terça-feira, 25 de agosto de 2009

Usando a própria loucura ...

Paulo Coelho

"Um guerreiro da luz estuda com muito cuidado a posição que pretende conquistar. Por mais difícil que seja o seu objetivo, sempre existe uma maneira de superar os obstáculos. Ele verifica os caminhos alternativos, afia sua espada,e procura encher seu coração da perseverança necessária para enfrentar o desafio. Mas, a medida que avança, o guerreiro se dá conta que existem dificuldades com as quais não contava.

Se ficar esperando o momento ideal, nunca sairá do lugar; vê que será preciso um pouco de loucura para dar um próximo passo.

O guerreiro usa um pouco de loucura. Porque - na guerra e no amor - não é possível prever tudo."

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Sempre é preciso saber quando...

No meu momento "pausa 10 minutos" para meus ouvidos e minha cabeça (as aulas em vídeo..rs..rs...), achei esse texto que já tinha pensado em postar quando li na revista. Paulo Coelho.

"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos – não importa o nome que damos o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração – e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar.

Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa – nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é."

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Não tem desculpa...

Um dia desses minha amiga Márcia me falou: “não tem desculpa nesse mundo que faça com que deixemos de lado o que queremos para nossas vidas, que deixemos de ir atrás da felicidade em prol de outras coisas, pessoas ou “regras” da sociedade. E isso já é mais batido que folhetim de quinta categoria!”

Pois é, verdade. E isso pode envolver várias áreas de nossas vidas: trocar de emprego ou profissão, se separar, viver outro amor, mudar de cidade, país etc. Embora muitas vezes tomar esses tipos de decisões, que venham mudar radicalmente nossas vidas, seja difícil, não há nada que possa impedir a não ser nós mesmos!

Para toda mudança há um risco, mas se não arriscarmos, com certeza, continuaremos infelizes ou vivendo, como diz outra amiga, “aquela vidinha mais ou menos”. Quase sempre outras pessoas estão envolvidas nesse processo e por isso, muitas vezes, nos acomodamos, por falta de coragem , por achar que vamos magoá-las. Mas seja no ambiente de trabalho, em casa, na família, as pessoas envolvidas também acabam por se tornarem infelizes, pois não tem como a felicidade, dedicação, motivação, o companheirismo, amor, enfim, acontecer de um lado só ou bem mais de um lado! Mal ou bem continuar no mesmo lugar, dependendo da situação, é indiretamente magoar! Quando para um a vida está mais ou menos, para o outro também vai estar. E por mais que o outro não contemple e não deseje o mesmo caminho, no fundo, lá na frente, com certeza, será melhor para todo mundo, por que todos tem direito de tentar de novo.

Acho que nada disso é novidade! Mas, às vezes, é bom lembrar! E assim juntando essa conversa com o que aconteceu com a Dedéa, mais ainda penso que o tempo voa, que não há idade certa para nada, e amanhã pode não dar mais para fazermos mil coisas. Mil coisas que nos tragam prazer, alegria, engrandecimento, plenitude, vida!

That´s all folks!

Por Drica

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Olha, você é legal, mas...

Realmente o texto que a Drica postou da Leila Ferreira é demais. O que se faz com essas pessoas? Só respiramos ou mandamos a criatura (seja ele ou ela), como diz uma grande amiga, “catar coquinho no asfalto” seguido de uma pequena frase educada, tipo: “ Vai se F..." ... rs???
Pena que muitas vezes a "tal" educação nos reprima tanto! Eu já perdi ótimas oportunidades de lavar a alma de verdade, de descer do salto, de perder a linha e colocar para fora a raiva, frustração, dor que já senti realmente para fora.
Tenho uma série de filmes que gosto de assistir quando estou realmente triste. São filmes que até me fazem rir de tão patéticas que são as situações com as quais nos deparamos na vida. Os amigos inconvenientes, os invejosos, os medíocres, os problemáticos... Os futuros ex que ficam sem saber se saem do muro ou se continuam te enrolando até achar a próxima vítima... E aí começam com as tais frases idiotas. "Você merece alguém melhor", isso é mortal... Aí só contando até 1 milhão. "Você é o sonho de qualquer um..." Ah tá!!! De todo mundo, mas não dele...(?) E assim vai: "não é o meu momento".Pena que não nos conhecemos antes”. Pelo amor de Deus! Já vou logo avisando: se alguém pensar em me falar alguma das opções acima, desista... Porque não terei o mínimo pudor dessa vez de mandar para PQP! Quem fala o que quer tem que ouvir o que não quer mesmo... e quero que se dane!
Abaixo as babaquices, a perda de tempo, as histórias que não vão dar em nada, estou fora total!!! Chega de entender, de ter consideração e muito menos admiração com quem não tem com a gente. De casamentos que terminam por telefone, por relacionamentos que terminam por e-mails. Onde é que chegamos?!

Andréa :(

Frases que nenhuma mulher gosta de ouvir...

Esperando por notícias da minha cadelinha que está sendo operada, resolvi procurar um texto que li na Marie Claire deste mês, sim por que nessa situação não dá pra concentrar em mais nada, e encontrei este outro da Leila Ferreira. Resolvi então reproduzí-lo aqui, bem cabível!

"Às vezes elas são até bem-intencionadas, ditas sem o menor intuito de desagradar ou ofender. Às vezes. Outras vezes, vêm carregadas de segundas e terceiras intenções. O fato é que certas frases nos tiram do sério. Ficamos sem saber como reagir. Dar uma resposta atravessada? E se não houve ali nenhuma má intenção? Não reagir? Fazer cara de paisagem (ou de lâmpada, como diz uma amiga minha) e ir embora engasgada, imaginando dez respostas que deveria ter dado, mas que só vieram à mente cinco minutos depois?

Algumas são ditas por nossas amigas -com ou sem aspas. Outras, por colegas de trabalho, parentes, aquela conhecida que você encontra uma vez por ano. Ou então por 'eles'. E, onde se lê 'eles', leia-se: o namorado, o marido, o paquera da hora, o homem da vez que está a segundos de deixar de ser o homem da vez -enfim, é uma categoria ampla. Mas não importa a procedência. Venham de quem venham, incomodam profundamente. A lista é gigantesca e cada mulher é capaz de citar seu repertório particular. Mas há frases universalmente indigestas. Vamos a alguns exemplos.

Ditas por elas ou eles:

• É impressão minha ou você engordou um pouquinho?
• Por que que você cortou o cabelo? Estava lindo!...
• Você vai com esta roupa?!
• Você deve ter sido linda.
• Quer tentar experimentar um tamanho maior?
• Você já fez plástica?
• Vi seu namorado ontem... (reticências prolongadas)
• Este é seu pai?
• Este é seu filho?
• Vocês ainda estão juntos?
• Você ainda está sozinha?
• Por que vocês se separaram?
• Parecia que vocês se davam tão bem...
• E aí, TIA (com maiúsculas), vai deixar um cafezinho?
• Meu irmão te achou super gente boa.
• Meu amigo te achou superinteligente.
• Você tem um ROSTO (com maiúsculas) lindo.
• Você só precisa perder uns cinco quilos.
• Encontrei seu ex ontem. Ele está ótimo!
• E você? Já está com alguém?

Ditas por eles :

• Eu ia te ligar. Acabou a bateria.
• Que pena que você não apareceu antes na minha vida.
• Eu adoro você como amiga.
• Você merece um cara melhor.
• Aconteceu tudo muito rápido entre a gente. Acho melhor dar um tempo.
• O problema não é com você, querida. É comigo.
• Como é mesmo o nome daquela sua amiga?

UMA SUGESTÃO: cada vez que ouvir uma dessas provocações, conte até 150. Depois faça um daqueles exercícios de respiração que aprendeu na aula de yoga. Se der, medite por 30 segundos ali mesmo, na frente do (da) inconveniente. Por fim, saia com aquele ar de quem não se deixa abalar por uma bobagem qualquer. E, se a resposta que o (a) infeliz merecia ficar atravessada na garganta, não se preocupe: tome um espumante bem geladinho que passa. Afinal, a vida é importante demais pra ser levada a sério, já dizia Oscar Wilde. E aquele sabia das coisas. Ah, se sabia... "

Leila Ferreira é jornalista, apresentadora de TV e autora do livro 'Mulheres - Por que Será que Elas...', da Editora Globo

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Cante, chore, dance...e ria!


Este relato já estava escrito faz algum tempo. Em homenagem a minha querida amiga Dedéa, que ficou doentinha esses dias, resolvi postá-lo agora...


Quero falar de coisas boas mais uma vez. Vamos lá, esse é O Segredo! O fim de semana foi muito melhor do que eu esperava, mais uma vez alguém lá em cima, com certeza, deu uma forcinha. Mas antes do final de semana, na quinta-feira, como eu havia falado, nós fomos assistir A Era do Gelo 3, em 3 D. Dedéa me deu uma baita força para que eu não me enclausurasse e sim, tentasse me divertir. O filme é ótimo e em 3D foi, realmente, pura diversão. Sid e Scrat são uns espetáculos!

E nós rimos! Tem coisa melhor em um momento em que só se pensa em chorar?
Temos que chorar sim, chorar tudo, mas hoje....

... continuo querendo falar de coisas boas: depois fomos jantar no Odorico.Fazia tempo que eu não ia por ali, estava bem legal e mais uma vez o papo foi agradável e tranquilizador. Eu saí de lá renovada para continuar meus estudos no dia seguinte, sei que foi uma pausa merecida e necessária!
Astral melhor, pensamentos positivos, força para me cuidar, tudo isso me impulsionou para continuar firme nos objetivos. E não é que fomos convidadas para uma festa junina? Na verdade, era o aniversário de um professor. Sabe aquele filme Yes Man, com Jim Carrey? Eu não vi, mas nos últimos meses ouvi muito a Dedéa falar sobre isso: devemos dizer sim para todas as coisas que sabemos que podem ser boas, mas que, às vezes, por não estarmos tão bem, achamos melhor ficar em casa. Pois é, e eu nem gosto de festas juninas! Mas por que não dizer sim, participar, prestigiar o convite, estreitar as amizades, conhecer gente, cantar, dançar? Eu até que gostei de colocar o chapéu de caipira!

E nós cantamos e dançamos! Tem coisa melhor em um momento em que só se pensava em ficar em casa?

O domingo começou preguiçoso, mas lá fui eu para os vídeos de Constitucional! Fiquei entretida até o começo da noite, quando resolvemos ir mais uma vez ao cinema, sem muita pretensão quanto ao filme, meio sem hora, sem planejamento. Compramos o ingresso e fomos fazer um lanchinho em um dos restaurantes do espaço do cinema, uma delícia de lugar. Tivemos a companhia da Ale, amiga dela que eu não via há algum tempo. Depois dos saborosos waffles e de colocarmos o papo em dia, entramos em Enquanto o Sol Não Vem, filme francês escrito, dirigido e protagonizado por Agnès Jaoui. Começou lento, tímido e, de repente, tornou-se interessante, engraçado (cenas hilárias!) e muito reflexivo. Mais uma vez, nós rimos! E terminamos o nosso domingo papeando sobre as mensagens interessantes que o filme nos passou. E, claro, com uma merecida cervejinha!
Ps: ontem fui deixar um recado de parabéns no Orkut da Lu, uma amiga de Brasília, e vi essa frase no status dela. Por isso comecei a escrever este texto.

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche." – Arnaldo Jabor.
E ria muito, Jabor!

Por Drica

domingo, 2 de agosto de 2009

Eu, Sampa e café!

Desde que recomecei a voar há 3 anos, passo muitos dos meus dias em SP. E aos pucos fui criando meus hábitos por aqui; um deles é de frequentar uma deliciosa padaria perto do apê que divido com minhas amigas também comissárias. Já fui lá muitas vezes com meus pais, meus amigos e amigas. Mas hoje o assunto da mesa ao lado tirou minha concentração dos estudos por completo... rs!
A conversa era entre dois caras que passaram horas falando mal das mulheres e dos relacionamentos do passado. Por mais que tentasse me concentrar no que estava planejando fazer, não dava para não escutar as lamúrias da mesa ao lado. Era um tal de mulher é isso, é aquilo, que me dava ate vontade de rir.Aí a gente descobre que anda difícil para todo mundo quando o assunto é relacionamento. Que todos temos as mesmas esperanças e frustrações, raiva e amor. Que somos sonhadores, esperançosos... medrosos... Que amar é um sentimento que nos leva às nuvens de vez em quando, e que com a mesma rapidez também pode nos deixar cair num poço sem fim. Eles estavam desiludidos... Vivendo suas mágoas naquele momento. Tentando entender o porquê disso ou aquilo. Vivendo o mesmo que já senti algumas vezes... Fazendo perguntas do que muitas vezes nem imaginamos as respostas.
Por Andréa

quarta-feira, 29 de julho de 2009

ANTES QUE ELE SE VÁ ... ZAL


Por uma grande coincidência com o momento em que estou passando com a Doodie, minha cadela (já falei sobre isso por aqui), recebi ontem este lindo texto da Malu, minha prima "torta", com quem convivi em muitas férias no interior de São Paulo. Me emocionei e perguntei se poderia colocar no blog. Quem convive com os animais de estimação realmente sabe do que ela está falando e como está sentindo! Por Drica.

"Quem diz que um verdadeiro amigo não se compra está enganado. Um amigo pode ser comprado por R$180,00 através de um anúncio de jornal. Em novembro de 1997, após a venda do apartamento onde morávamos, a primeira providência que meu pai tomou após a compra de uma casa foi comprar o jornal “Primeira Mão” e procurar anúncios de cães da raça boxer. Achando um anúncio meu pai telefonou e marcou para irmos até a casa onde vivia um casal de boxers com seus 10 filhotes. Chegando lá e vendo aquela ninhada, acostumada a ter uma cachorrinha (que ficou no interior quando nos mudamos para Santos) logo bati o olho em uma fêmea (feinha por sinal) e a escolhi. Meu pai não concordou e imediatamente escolheu o menor e mais bonito de todos os machos, e foi com ele que dentro de uma Elba vermelha retornamos para casa.
Faltava agora escolher o nome, e este meu pai já tinha na ponta da língua, Zal. A explicação para o nome é a seguinte: na época meu pai estava lendo “Operação Cavalo de Tróia” e em um dos volumes falava-se que Jesus Cristo tinha um cão, e que ele se chamava Zal.
Chegando ao apartamento o tal filhote passou a tarde dormindo na sala. Eu olhava e dizia, ele deve ter algum problema, só dorme. Meu pai logo defendia falando que com 9 irmãos ele não conseguia ter paz, agora ele está sossegado. Imaginem que a dona dos pais dele nos disse que dentre os 10 filhotes o Zal era o único que não mamava junto com todos os irmãos. Depois que todos estavam alimentados, ela o colocava com a mãe deitado num colchão e assim era amamentado confortavelmente. Um mimo.
Mudamos-nos para casa onde vivo, em dezembro de 97, depois de quase um mês vivendo com aquele lindo e dengoso filhote por quase um mês no apartamento. De lá para cá muita coisa aconteceu, meu pai se foi, eu me casei e ganhei a Luana. Durante todo esse tempo onde as coisas mais marcantes da minha vida me aconteceram tive a companhia, o carinho e olhar meigo do mais gentil e fiel dos amigos, um cão. Tão gentil que por vezes eu dizia: "o Zal é um gentleman!" Ele recebia carinhosamente todas as visitas como também os prestadores de serviço. Às vezes eu perguntava a ele: "Zal, se entrar um ladrão aqui você também vai fazer festa?" Essa festa nos últimos anos quando feita a alguém de quem ele queria muito bem era brindada com um xixi nos pés. Sem dúvida os mais brindados foram o meu compadre Paulo e meu irmão Marco, campeão imbatível.
Por volta de 2 meses atrás, o amor canino da minha vida adoeceu por culpa de um câncer no basso, retirado numa cirurgia. Infelizmente ele já tinha atingido outros órgãos, o que fazia com que mesmo com todo tratamento para tentar reverter o caso ele se mantivesse anêmico. A anemia impediu que pudéssemos tentar uma quimioterapia.
Foram 5 semanas de luta, em que ele resistiu bravamente, com dores e tudo mais que nem posso imaginar, para que nós aqui de casa tivéssemos tempo de assimilar e “aceitar” que ele tinha que partir. Depois de uma noite sem dormir, de 24 h sem urinar, sem andar e de se recusar a me olhar no rosto, resolvemos que era hora de ele partir, pois a dor dele em ficar já era maior que a nossa em deixá-lo partir. No dia 07 de julho ele se foi, antes de eu poder sentar e escrever esta carta, que por vezes rodeava a minha cabeça.

Eu não concordo quando dizem que um cachorro é como alguém da família, pois ele não é como, ele simplesmente É!

A dor da perda é imensa e o vazio por vezes ensurdecedor. Dias depois de ele ter partido um rapaz que uma vez ao mês passa por aqui para pegar uma doação, perguntou ao ver que eu tinha chegado ao portão sem a companhia do Zal: “Cadê o cão?” E eu contei o que tinha acontecido. Ao ver as lágrimas em seus olhos, percebi que não foi só nos corações de quem convivia com ele que Zal havia plantado o seu amor. A saudade aperta o meu peito, mas sei que agora você está correndo num lindo gramado verde, e como disse a Luana querendo me animar: “Mamãe, o Zal está muito feliz lá com o vovô Nelson, às vezes ele quer vir aqui, mas agora não dá”.
Meu amigo, meu filho, meu herói, te amarei eternamente!

Se os animais vêm e vão de nossas vidas assim como os seres humanos, espero te encontrar novamente! Escrevo esta carta como uma homenagem a um ser que durante longos 11 anos e 8 meses deu a todos aqui em casa um dos maiores presentes da vida: o amor incondicional.

Como disse a Sueli Dutra:
“ Nossos eternos baby´s Dog´s, são espíritos de luz em nossos lares, pela doação, pelo amor, por nos receberem sempre "sorrindo", pelos beijos molhados que eles nos oferecem de surpresa não importando se vc acabou de se maquiar ou não ( rs rs rs ), por nos mostrar que se comunicar e se fazer entender não é preciso muito, por simplesmente darem o verdadeiro significado da palavra "incondicional" !!!!
Por Malu

terça-feira, 28 de julho de 2009

Palavras e silêncios

(...) Mais uma vez o dia chega
Em minha vida
(Vou) deixando pela rua

Palavras e silêncios
Que jamais se encontrarão (...)

Zeca Baleiro e Fausto Nilo

domingo, 26 de julho de 2009

Porta enconstada...

Acabei de chegar da casa da Dedéa e ela me enviou este texto. Eu estava escrevendo para o blog e resolvi postar essa mensagem antes da minha.
"O amor precisa ser vivido em todas as etapas. Amores mal resolvidos não permitem uma nova chance. "Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
O seu relacionamento acabou? Por quê? Você acha que viveu ele em todas as etapas, início, meio e final? Tem certeza que não deixou nenhuma porta encostada, nenhuma etapa para trás?
Nada é mais perigoso do que sair de um relacionamento e deixar uma porta encostada. Ela não está aberta para você entrar novamente e não está fechada definitivamente para que você consiga seguir sua vida tendo força para abrir novas portas. Portas encostadas são obras de amores mal resolvidos, que por um ou outro motivo deixaram suas marcas. São como feridas em cicatrização, a dor não é insuportável, mas é constante, incomoda, perturba.
Uma porta encostada nunca se fechará sozinha, não existe tempo para isso. Para ela se fechar, ela precisa da sua ajuda. Só o seu empurrão pode fechá-la. E para se fechar a porta de um amor mal resolvido, ele tem que ser vivido em sua totalidade. É preciso passar por todas as etapas, atração, paixão, amor, convivência, amizade, brigas e fim. Este trajeto do amor pode ser percorrido em algumas semanas ou durar muito tempo, mas é importante que o ciclo se feche. Caso isso não aconteça, ficarão as fantasias, as idealizações e a persistência, mesmo tendo plena consciência de como essa relação faz mal.
É o fechamento da porta que libera a gente para ser feliz novamente. Quando você termina um relacionamento antes do ciclo se completar, você simplesmente deixa inúmeros sentimentos e vontades de lado, como se isso nunca tivesse existido. Mas como você pode deixar tudo isso de lado? Não, você não pode. Você pode simplesmente esconder no inconsciente. Assim, na superfície você pode se tornar amoroso, mas lá no fundo o tumulto está escondido. Mais cedo ou mais tarde, em um momento de carência ou dúvida esse sentimento vai se manifestar e você irá sofrer com esses altos e baixos.
Por isso eu digo, um relacionamento não precisa ser eterno, mas ele precisa ser total. A sua totalidade, trás a liberdade de sentimento, que é o mais importante anseio do homem. Consiga tudo, mas se você não for livre, ficará sempre uma dor.
Se você "deve algo" ao seu antigo namorado, marido, caso, dedique um tempo a resolver isso. Nunca "esteja em débito" com algo que lhe faz mal. Coloque um fim, e bata essa porta definitivamente.
Não viva tentando se enganar, mentindo para você mesmo. Aquele que mente, vive em mentiras e atrai mentiras. E as pessoas só conseguem estar conectadas com a existência através da verdade. Não existe nada de errado em assumir a sua verdade, em assumir que o seu relacionamento deixou marcas que precisam ser resolvidas. Não deixe que o ego fale mais alto. Você sabe que o sentimento existe, que a porta está encostada.
Na maioria das vezes você não precisa nem estar junto da pessoa para fechar essa porta, basta assumir, encarar, falar dos seus sentimentos. Você só precisa assumir que está neste estado temporariamente, e logo ele mudará, basta você perder o medo de falar dele, de pensar nele. Não trate isso como um segredo. Trate isso como um compromisso que precisa ser resolvido, e não prorrogue nem mais um dia.
Desmistifique-o, liberte seus sentimentos, assuma os riscos e seja feliz. Fale das suas dúvidas, dos seus sentimentos com alguém que você confia, eleja um amigo, alguém que realmente goste de você, e se abra. Quanto mais tempo você guardar esse sentimento só para você, mais perdida e sem saída você ficará.
A vida é generosa, outras portas se abrirão assim que você fechar essa. E a vida enriquece quem se arrisca. Ela privilegia quem descobre seus segredos. Mas a vida também pode ser dura e cruel. Se você não ultrapassar a porta encostada, terá sempre a mesma porta pela frente.
É a repetição perante a criação, é a estagnação da vida. Entenda de uma vez que as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens!"

Fernando Carrara

sábado, 25 de julho de 2009

Amiga, amigas...

Hoje vou falar de coisas boas para ver se as coisas boas fluem por aqui! E coisas boas estão quase sempre ligadas às amigas! E não é que logo agora a Dedéa vai estar mais dias na terrinha maravilhosa, bem depois da quarta-feira fatídica? Parece coisa lá de cima alguém soprando para quem organiza a escala da empresa: “olha, a amiga da comissária está precisando muito dela, dá uma mãozinha aí”! Fazia séculos que ela não tinha tantas folgas e aí, hoje, que certamente seria um dia muito difícil, ficou bem mais iluminado. Logo iremos ver A Era do gelo em 3 D, assunto para outro post.
Bom, mas sobre a Dedéa, a Dany e a Day eu já falei por aqui. E, como sempre, eu já estava para escrever há um tempo sobre outra amiga, a Paty.

Paty é amiga de faculdade. Naquela época fazíamos o super quarteto: eu, ela, Dedéa e Dany. Vivemos mil coisas juntas, e como é natural da vida, cada uma foi seguindo seu caminho. Duas casaram, moraram fora, separaram. Uma casou, teve filho. Outra namorou muitos anos, separou. Por muito tempo acabei me afastando um pouco da Paty e ela de nós. Muito raramente nos “falávamos” por e-mail. Muitas vezes que eu vim ao Rio, não a vi. Parecia que nunca mais iríamos ter aquele relacionamento de amigas. Graças a Deus, ledo engano! E como as coisas acontecem nos momentos certos não é? Cada vez acredito mais nisso. Reencontramos-nos ano passado, ela foi ao meu aniversário. E de lá para cá, não nos separamos mais. Na verdade, parecia que nunca tínhamos nos separado! Parecia que um dia antes tínhamos nos visto, tomado um chopp, e o assunto estava em dia!!!
E aí, veio um momento difícil na vida dela e meio enrolado na minha. Pronto! Estreitamos ainda mais aquela amizade antiga e que de tão verdadeira, nunca morreu e nem mudou! Sei que fui muitas vezes um porto seguro para ela, e ela foi e está sendo para mim. Nos divertimos muito juntas nesses últimos meses, rindo, chorando, dançando (olha nós no show da Blitz)! Agradeço sempre que ela tenha voltado para a minha vida. Como agradeço ter todas essas amigas maravilhosas, presentes em quaisquer circunstâncias e que fazem os meus dias ficarem muito melhores.

Por Drica

quarta-feira, 22 de julho de 2009

"Surpresas"


Ando precisando de surpresas boas, mas infelizmente ainda estou aguardando por esses acontecimentos em quase todas as áreas da minha vida. Gente, eu não sou nenhuma louca pessimista, nem baixo astral, Deus me livre! Pelo contrário, amo a vida, quero ao máximo estar sempre alegre, sorrindo e feliz. E agradeço pela saúde, que até agora vai indo bem, obrigada!
Mas, sabemos que não são todos os dias, mil maravilhas. Existem os períodos difíceis e parece que nessas horas escrever fica “mais fácil” e “inspirador”. Acho que no fundo, desabafa. Dizem que chega a ser terapia!
Passei por alguns atropelos desde a semana passada, surpresas que a vida nos traz: doença da minha querida cadelinha que me acompanha há quase 11 anos. O diagnóstico não é bom. Mas não quero colocar mais detalhes aqui. Ela está ao meu lado, literalmente aos meus pés, sabendo muito bem que não estou no meu melhor momento do dia. Como ela sabe! Por hora, ela é minha jóia, que me acalma com seu sincero carinho e a carinha de “pobre coitada” de sempre (minhas amigas sabem do que estou falando...rs). Até porque será que existe algum (outro) remédio para sintomas que não sabemos bem explicar? Óbvio que não né?
Comecei a escrever, mas não sei explicar! Preferi não falar mais ao celular! No outro lado da linha, a “surpresa” que me fez mergulhar nas palavras; uma situação que nunca esperava: fiquei de novo bege, apática! É raiva, é nó no estômago, é vontade de sumir, chutar o balde, é coração que sente frio igual quando sentimos aquele na barriga (será que isso existe?), é se sentir ninguém. É...é...é...! E não é nada. Hoje tendo certeza que sem chance, o difícil é acreditar que não vai doer nem complicar!!! (Sim, é uma ligação com o texto anterior..rs..rs..).
Enfim....

“A felicidade não é eterna, mas a desistência pode ser para sempre!” - Eliane Brum

Por Drica

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Dói! Complica!

Eu estava para escrever sobre o assunto desde domingo passado, impulsionada pelo texto da Martha Medeiros sobre a sinceridade, que saiu na Revista do O Globo. Mas acabei não concretizando nenhuma ideia. Não estava conseguindo colocar no papel, nem sabendo lidar com todo aquele emaranhado de sentimentos de algumas situações que passei nesses últimos tempos. Sim, minha cabeça estava a mil!
Entre o estudo de um ponto e outro da lei 8.112, resolvi ler a Época, de trás para frente, o que é minha mania! Cheguei à entrevista com o escritor português António Lobo Antunes, onde o trecho que reescrevo agora me chamou atenção: “Escrever é um ato impossível, porque tudo o que interessa vem antes das palavras, como as intenções, os desejos, a loucura”. É isso!!! Eu queria falar sobre a sinceridade e suas várias facetas, tinha mil intenções, mil ideias, mil pensamentos, mas estava difícil escrever! Opa! A reportagem me deu uma pontinha de inspiração para tentar começar...

Sinceridade...
Bem, o ideal é acreditarmos na sinceridade das pessoas tão próximas, que convivemos, que amamos, onde o amor e a amizade estão sempre em jogo. Mas e quando acreditamos, sem pestanejar, e, de repente, enxergamos que não era bem aquilo? Complica! Longe da Drica falar que não devemos ser sinceros, mas este adjetivo às vezes é perigoso. Até que ponto a sinceridade causa efeitos apenas benéficos? E quando de tão sincera, dói? Complica! Tem também quando a gente suplica por ela, porque tem a esperança de que o que se vai ouvir será diferente do que no fundo já sabemos? E aí ela vem como uma avalanche, porém sincera e é o que se espera, mas dói e...complica!! Quantas vezes acreditamos na sinceridade, no pedido de perdão, de voltar atrás? E nos sentimos felizes e amadas por esse gesto, mas depois, esperançosas por mudanças, estas não acontecem? Da sinceridade surge a frustração.Dói pacas! E aí sim, complica! Sejamos sinceros o tempo todo sim, mas com a convicção de que esta demonstração é 100% de coração, sem volta nem dúvidas futuras. Que não doa e não complique!

Por Drica

domingo, 12 de julho de 2009

Sentimentos,sentimentos...

Escrevi este texto há um tempo, mas só hoje resolvi postar.
Ontem o dia começou bem. De volta ao Rio, acordei cedo como estava fazendo em Piracicaba. Passei 10 dias por lá, matando as saudades da família, dos amigos, resolvendo pendências de quando morei na cidade e dando um tempo para mim também. Nestes dias continuei firme minha trajetória para emagrecer e me cuidar. E o bom foi que a Lu, minha prima, amiga, irmã, me deu a maior força e também estava no mesmo pique. Fomos todos os dias para a academia, não exageramos nas baladas e nem nas guloseimas!Foi ótimo e eu estava bem.
Mas, voltando ao Rio...
Pois é, o dia que começou bem, de repente foi ficando estranho, difícil explicar, do nada surgiu uma agonia, angústia, tristeza, saudade de um canto meu, da ex-casa, da mãe que viajou, da família que hoje tenho distante, seja em SP, seja em Brasília e de situações que andam sem solução imediata. Nem fui à academia, imagina que contradição! Acabei de dizer que estava firme na minha caminhada! Mas sei que são coisas normais da vida e fiquei tentando não me entregar, estava difícil. Foi quando Dedéa, a super amiga, apareceu no MSN e contei a ela o que estava sentindo. Pronto! Foi como sempre, uma luz! Resolvemos jantar fora para dar uma aliviada. Sei que para ela também seria bom. E aí nessas horas é que a gente se dá conta de que temos mesmo que arrancar a alegria lá do fundo dos piores sentimentos. Temos que agradecer pelos amigos que podemos sempre contar, pela nossa saúde, por tudo de bom que temos nessa vida. Comportadíssimas, tomamos uma sopa maravilhosa (e só!) e combinamos ver Divã no dia seguinte, o que fechou o meu processo “estranho” e foi bom demais!
Por Drica

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Viva a Dany e um super Domingo!


E deixando o saco cheio de lado, ontem foi um daqueles dias maravilhosos em que nada é muito planejado e tudo dá certo. Depois de uma enxurrada de Arquivos (matéria de concurso!) na minha cabeça, a pausa foi para o niver da Dany no sábado à noite e consequentemente (rs) no domingo, dia em que me refiro no começo do texto.
Aliás, este blog deveria se chamar Amie DDD, mas a Dany não é lá muito dessas coisas! Resolvemos deixá-la de fora de ter que escrever textos.
O niver foi ótimo, cervejinha gelada em um bar tradicional de Botafogo, as super amigas, as mães, a bagunça das fotos “momentos de bobeira”, o que também já é tradicional nos nossos nivers, enfim, todos curtindo! Ela estava feliz! Chegamos tarde em casa, o que deixou o domingo sem muita chance de Arquivar qualquer coisa mais intelectual! Optei por aceitar o convite da Dedéa de almoçar com os pais dela, o que é sempre muito agradável e divertido. E decretei a mim mesma os estudos para o dia seguinte, que começaria pelos Decretos...rs...rs.
Nossa tarde se iniciou com uma bela caminhada até a Cobal: nós quatro pelas ruas de Botafogo em um clima muito legal. Os pais dela são ótimos! O almoço estava delicioso, o lugar cheio de gente chegando para assistir ao jogo no Maraca, alto astral pra valer. Segundo informação do pai da Dedéa, vinda na conta, nós permanecemos ali por 1h50m. E foi um ótimo papo! Voltamos caminhando também, o que substituiu muitas calorias que deveriam ser gastas na esteira da academia. Bom né? Porque academia domingo também já é demais! E o que eu e Dedéa ainda não sabíamos era o quanto ainda nós íamos andar! Sônia e Carlos foram embora, contentes por ter o metrô (isso é outra história). Resolvemos ir ao cinema, coisa rara aos domingos, pois sempre preferimos ir dia de semana: é mais barato, mas o mais importante: é mais vazio. E não deu outra, o que andamos para achar um filme não está escrito! Quando achamos (Budapeste), estava lotado! Não sossegamos e força nas pernas meninas! Andamos por todos os cinemas da região, e às 17h30min achamos! Felizes da vida entramos na fila e só depois vimos que o horário do filme era 19h30min! Mas não desistimos e compramos, realmente estávamos determinadas a entrar em qualquer cinema nem que esperássemos horas. E aí? Vamos andar para descobrir um lugar para essas horas passarem, ufa! Deparamos-nos com uma livraria com café na frente e um barzinho super aconchegante atrás. E ali ficamos por algum tempo, papeando, fuçando os livros, conhecendo o lugar.
Para fechar com chave de ouro, o filme “Eu te amo, cara!” foi daqueles de rir horrores, nenhuma história primordial, mas era disso que precisávamos! Aliás, a companhia de amigas sempre faz com que um domingo não fique cara de domingo! Valeu mais que o esperado e muitas bolhas no pé!

Por Drica

terça-feira, 26 de maio de 2009

Saco Cheio!

Quanto tempo sem escrever! Eu estava de saco cheio...rs..rs...!
Nunca usei muito essa expressão, sinceramente, acho meio feia, mas a verdade é que eu já estava de saco cheio no domingo e hoje, depois de um bate papo onde tentei dar um up no espírito da minha amiga, que, diga-se de passagem, também está de saco cheio, recebi um e-mail com um texto “Vende-se Tudo”, da Martha Medeiros.
Fiquei ainda mais de saco cheio! Não pelo texto que é ótimo, mas o que ela relata aconteceu comigo, igualzinho. Uma coisa é certa: fiquei desapegada de tudo sim, talvez até demais! Mas em contrapartida o que mais queria no momento em que terminei de ler o e-mail era que o meu cantinho, com os meus móveis, as minhas coisas, aparecesse como em um conto de fadas, que nada tivesse sido vendido, mesmo que nenhuma recordação e vivência tenham sido vendidas, como diz a Martha. E claro que não foram...
É contraditório, mas não tem a ver com apego e sim com querer retomar uma vida! Poderia ser qualquer outro cantinho, com outros móveis, outros enfeites, outra cozinha, outro quintal, e em outra cidade!
E nesses dias tudo vira motivo para ficar de saco cheio: o dia nublado; o tal domingo (que me dei conta desse meu estado passageiro!) ensolarado e com um céu azul que de tão deslumbrante, a gente quer sair por aí, sem rumo, feliz. Feliz de preferência com alguém, mas não se tem esse alguém (outra coisa a ficar de saco cheio!). Ah, porém nem se deve sair porque tem que estudar, pensando que é a única chance mais palpável para a sua vida e mesmo assim nunca se sabe se terá resultado. E aí quem aparece? O saco cheio! Tem mais: a amiga que está distante; a mudança que vem em ciclos; as mudanças da vida! Enfim, tantas outras coisas. Enquanto nada se encaixa, os dias de saco cheio aparecem sem avisar! Sim, sem avisar porque eu não os suporto, e o que me resta é não atender a porta e seguir, sem nenhum apego!
Por Drica

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Amigos!

Hoje recebi um texto da Martha Medeiros que falava sobre a amizade. Pois é, tem algo melhor do que isso?! Acho que não! Pelo menos não no meu caso! Vivo com meus amigos um caso de amor eterno... E olha que eles duram viu!
Tenho meus amigos do dia a dia, meus amigos que moram longe, meus amigos a quem peço conselhos, os que dou conselhos, os que topam qualquer programa, os que só topam alguns programas, os que falam muito, os que falam pouco, os que somem, os que estão sempre presente... Mas todos, sem exceção, fazem parte da minha vida, do meu mundo, dos meus dias.. Pensar em viver sem eles é mortal!
Gostaria que eles soubessem o quando são importantes para mim! Que minha vida sem eles não teria tanta graça, não teria noites em barzinhos, pedaladas pela orla, dias ensolarados na praia, almoços depois de malhar, dias de clube lotado, tardes de café em Ipanema, dias para bater perna o dia inteiro ou simplesmente não fazer nada, ficar de pernas para o ar! Dias de fossa, dias de alegria, dias de dúvidas, dias sem graça, dias cheios de graça! Um telefonema para saber como você está, um convite para passear no dia e que você gostaria de sumir do mapa. Um elogio, um puxão de orelha!
Dedico esse pequeno texto a minhas amigas e meus amigos de plantão, que fazem que meus dias sejam mais completos, meus voos menos cansativos, minhas vitórias mais alegres e minhas tristezas menos doloridas!

Por Andréa

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Cortar pela raiz!

Tem coisas na vida que temos que cortar pela raiz. Mas não é sempre que enxergamos isso, aliás, quase nunca, porque é muito difícil admitir quando estamos na zona de perigo. Sempre estamos muito envolvidas nas situações, sejam elas de amores, amizades, trabalho, familiares... É difícil colocar na prática que devemos deixar um amor (quase) impossível ou uma proposta de emprego (quase) irrecusável, digo quase porque não podemos dizer que as coisas são totalmente impossíveis, mas entre o início e o final de toda caminhada que começa errada, sabemos que existem os obstáculos concretos de que 90% pode não dar certo. Mesmo assim insistimos até o último momento: quando a ficha cai de que temos que cortar o mal de vez. Melhor assim. Aí vem o sofrimento, o desconforto, a saudade, a frustração e até a raiva. Mas no fundo do coração sabemos que vai ser melhor e que lá na frente esse mesmo coração tão abalado estará curado, em paz. E aí se inicia um novo ciclo que pode ou não terminar igualmente em choros. Mas vamos levando até nossos corações estarem ardendo de paixão, arriscando qualquer coisa, tentando achar respostas e querendo acreditar que dessa vez vamos ganhar a batalha, aliás, a guerra. Às vezes dá certo! Quantos casais se separam e vão ser felizes com outras pessoas ou sozinhos? Quantas pessoas largam empregos bem sucedidos e vão tentar a vida de outra maneira, querendo mais prazer no que se faz? Quantas trocam de curso quase no fim da faculdade porque veem que não é aquilo que querem para a vida profissional? Quantos saem de casa cedo para lutar pela independência? É resultado de coisas que temos que cortar pela raiz para podermos respirar e seguir em frente muito melhor!

Por Drica

Paris!


Amanhã vou para Paris! A cidade luz, a cidade que encanta milhões de apaixonados! Tenho essa cidade como minha segunda casa! Tive a sorte de morar por lá por dois anos e sempre que posso, gosto de ir, trabalhando ou de férias. É como se nunca tivesse ido embora. Adoro tudo: as paisagens, os cafés, as brasseries, a elegância das francesas, o pain au chocolat, os vinhos. Tudo é bom!
No ano passado fiquei num hotel super aconchegante na Rue de la Huchete, no coração do Quartier Latin, vizinha da Notre Dame, do lado do Sena. Posso querer mais do que isso?! Aluguei uma bicicleta e me deliciei pelas ruas da cidade, indo de norte a sul, de leste a oeste!
Paris encanta, ilumina, apaixona! Não me canso de olhar a torre Eiffel, de andar pelas bordas do Sena nas tarde ensolaradas, de não fazer nada olhando as pessoas indo e vindo sentada em um café! Paris, c'est toujours Paris!

Por Andréa

E haja vento contra...rs!

Olha, adorei o texto da Drica! E é isso mesmo, que inferno de vento é esse que nos dificulta a caminhada de vez em quando?! Já é difícil, muitas vezes, a mudança em si. Quando parece dar errado é como se você parasse, se olhasse no espelho e dissesse: Como pude escolher o caminho errado, a opção errada, a pessoa errada?! Pois é, acontece!No meu caso, como uma ansiosa de carteirinha, acredito que o meu vento seja o da ansiedade que me atropela, que não me deixa ser realista quando eu deveria ser que não me deixa calma nas horas em que preciso de paz, que me enche de perguntas das quais eu nem imagino as respostas. É aquele ventinho que sopra no meio da madrugada dizendo: pensa melhor, avalia a situação. Eu até gosto de momentos assim, que também tem o seu lado positivo; o que te faz querer mudar de novo, o que te empurra para frente, que faz com que você caia na real e siga por outro caminho, aquele não planejado mesmo, cheio de pedras e buracos, cheios de desafios e surpresas. Estou meio assim hoje: com ventos soprando pela janela, me fazendo pensar se devo me deixar levar ou bater de frente.
Por Andréa

Combate ao vento

Eu estava esperando o telefonema de um amigo, advogado, para que fosse com a minha mãe resolver umas coisas dela. Acordei cedo, me arrumei e nada do telefonema que era marcado para as 11 horas, então resolvi vir esperar no computador. Não queria começar a estudar porque logo teria que sair. Fiquei navegando na internet, lendo jornal, textos, mensagens, poesias, enfim. Uma das mensagens me chamou mais atenção, só o título “Quando o vento sopra contrário” me inspirou para escrever esse texto.
Às vezes achamos que estamos caminhando na rota certa, acreditamos que viveremos muitas coisas boas com um novo amor; que a transição para um emprego que promete ser maravilhoso é o melhor a se fazer; que mudar de casa, cidade, país será magnífico. E assim, investimos nas tais mudanças! Temos mesmo que mudar e seguir em frente, mas aí podemos nos deparar com o tal vento contrário. De repente, parece que nada se encaixa na nossa vida como almejamos; as mudanças não acontecem como planejadas. E aí é a hora que os tais dias beges e apáticos, que a Andréa descreveu, surgem como a força de um tufão! É hora de mudar de novo sem nem mesmo ter realizado as modificações anteriores! Difícil né? Mas nunca nada vem apenas para nos derrubar. Há sempre um aprendizado, há o amadurecimento, como eu já falei no outro texto. E aí, vemos que a nossa força interior é que precisa ser acordada e se transformar em um furacão e percebemos que temos essa força sim, precisa-se apenas acreditar! É o combate ao vento! Às vezes demora mais para algumas pessoas, outras vezes é imediata para outras. Mas todos nós podemos! Depende de nós acreditarmos e não nos entregar ao olho do furacão. Vida que segue...
Por Drica

domingo, 12 de abril de 2009

Mix total!

Hoje cheguei de Miami. Há mais de um ano tenho feito voos para lá! Eu adoro! O hotel é uma delícia, tem uma cama maravilhosa que devem caber umas 20 pessoas. Se você pega os quartos com números pares, têm a vista convidativa de Maimi Beach, com aquele mar azul caribe, prédios altos e modernos e as ilhas com as mansões dos milionários de plantão. Em Miami você se sente como em qualquer país latino. Inglês?! Para que?! Vai de Espanhol ou Portunhol mesmo. Tem aquele jeito de balneário, corpos bronzeados, sarados e tatuados. Miami Beach é uma terra de ninguém! Você consegue ver as pessoas mais diferentes do mundo apenas parando para tomar um café. Talvez Miami só perca mesmo para Copacabana, que para mim, é um dos lugares mais ecléticos que conheço. Estar em lugares assim me faz pensar em como é bom ser você mesma. Mesmo que ainda existam aqueles olhares do tipo: nossa! O que é isso?! Ninguém parece se incomodar. Os olhares vão e vem e uma hora já te esquecem porque novos visuais estão chegando! Isso é uma coisa que me fascina nas minhas viagens: estar em lugares onde as individualidades são respeitadas, as culturas, os modismos, as crenças se misturam sem que ninguém se sinta diminuído ou tolhido. Gosto de cidades grandes onde eu possa ver esse mix de tudo! Da próxima vez que for viajar pare num café e repare nos outros, divirta-se e aprenda com eles. Eu admiro quem é livre para ser o que quiser sem se preocupar com a opinião alheia!
Por Andréa

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Vampiros!

Estou lendo um livro que estou amando! Aliás, depois entro em detalhes a respeito de outros livros que li recentemente. Mas esse, estou adorando. Primeiro vi o filme, Crepúsculo, e agora estou me deliciando pelas páginas cheias de amor, sangue e desejo. Quem não queria um vampiro desses? Ele é lindo, sedutor, enigmático. A forma que ela o descreve tem me deixado enlouquecida, hahaha!Mas vamos falar sério, quem já não teve um ou mais vampiros em sua vida?! Eu já tive, tenho absoluta certeza! Amores vampiros, amizades vampiras, parentes vampiros, e por aí vai, uma lista enorme de pessoas e situações vampirescas!
No livro, tudo e romance. Ele está in love! Ela está in love! Na vida real, um desses pode destruir com seus sonhos, sugar sua energia (quem sabe até sugar o seu sangue mesmo), baixar sua auto-estima. Eles invejam quem você é e o que você tem. Inicialmente parecem inocentes. Chegam com calma, simpáticos, sedutores, enigmáticos, e aos poucos se tornam espaçosos, manipuladores, egoístas! Muitas vezes a gente nem percebe que eles estão aí. Deixamos-nos envolver; e quando a ficha cai, a melhor solução é se afastar, deixar que o seu vampiro vá embora sugar o sangue de outro! Como disse, ele pode estar em qualquer lugar e ser qualquer pessoa.
Hoje, procuro estar mais atenta aos vampiros de plantão! Proteja-se! Mesmo que isso te custe um amor, um companheiro, um amigo, um parente.
Deixa eu voltar para o meu vampiro da ficção!

Andréa

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Bege...

Tem dias que acordo, abro os olhos e penso: meu Deus está tudo bege hoje. E nada pior, para mim, do que um dia bege. Não está nem quente nem frio, nem bom nem ruim, não estou nem alegre nem triste, estou bege. Isso mesmo! Apática, sem cor, sem graça, desbotada. E como se tudo estivesse sem vida; eu estou sem vida mesmo estando viva. Não é drama, não é sofrimento; é apenas a falta de algo que nem sei ao certo o que é.
Nesses dias assim, eu, que adoro sair, passear, falar, planejar; me pego olhando para o nada, sem vontade de nada. Acho que todo mundo já teve um dia assim, meio sem sal, meio bege!
Parece aquele quadro vazio onde você fica louca para pintar, mas não sabe, ao certo, que cores usar. É um desanimo, um tédio, um dia morto. Nesses dias, prefiro ficar na minha; lutar não resolve. Apenas procuro fazer as coisas de costume; às vezes me deitar e ler um bom livro, me alimentar de estórias alheias e esquecer um pouco das minhas próprias historias.

Quem nunca teve um dia assim?!
Por Andréa

segunda-feira, 30 de março de 2009

Amor, amizade, vida!

Hoje, eu e Dedéa resolvemos que depois da academia iríamos ao cinema assistir “Ele não está tão a fim de você”. Depois da aula fomos andando para colocar os assuntos em dia, demos uma breve desviada para devorarmos um lanche porque ninguém é de ferro. Eu estava precisando fazer algo diferente, aproveitando a companhia “em terra”. Sim, afinal ela está sempre voando! Estudei bastante nos últimos dias (ah, não falei, estou estudando para concurso). E, diga-se de passagem, a academia ajuda bastante na concentração e boas risadas no cinema também.
O filme é muito gostoso. Tudo que acontece nos encontros e desencontros amorosos, todos já vivemos ou vamos viver tais situações um dia. Com um toque de humor retrata a realidade e mostra várias faces desse sentimento que é o amor. A procura do amor; o amor adormecido; o amor desgastado; o amor disfarçado porque no fundo não existe mais; o amor novo; o amor impossível; o amor inesperado. O recomeço!
E por falar em amor, vi que minha amiga Lucy, de Brasília, colocou o endereço do seu blog no MSN e resolvi entrar. Os textos dela em Produções Pessoais são total inspiração. Já a conhecia pela sua linda voz! Muitas vezes fomos aos bares e ela sempre com seu violão nos braços encantava a todos. Também foi uma delícia quando reunimos as meninas e ficamos até tarde na cobertura da casa dela a ouvindo cantar maravilhosamente! Em inglês então é um show! Não sei como um talento assim pode estar por aí sem oportunidades! Ela canta e agora pude ver, escreve, com amor!
E por falar em amiga, lembrando de Lucy, tenho que falar da Day (não é pronunciado “dei” de dia e sim "dai" de Dayana ...rs...rs). Conheci a Day em um cursinho e nem imaginava que ela também tinha aquela voz. Descobri sem querer quando ela arriscou acompanhar a Lucy, o que eu achava quase impossível. Que coisa, canta com a alma, e se investisse seria uma grande representante nos palcos. Estava formado o trio cantoria (eu não pela cantoria, mas pela produção dos vídeos e das fotos)! Apagávamos as mágoas, nem sempre, mas muitas vezes, de amor (olha ele de novo aqui), cantando! O resultado sempre foi bom, pelo menos naqueles momentos estávamos felizes. Esquecia-se da vida. E como diz a Day, nós nos bastávamos! Lucy e Day, saudades!

E por falar em vida, o que mais há de melhor na vida que amor e amizade?!

Por Drica

sábado, 21 de março de 2009

Com o pé na estrada...

Vamos lá! A ideia inicial desse blog era de falar em viagens. Não só de coisas super turísticas, mas do sentimento em si, de sair por aí, compartilhar destinos, encontros, desencontros, paisagens, ideias! Mas aí, pelo menos quando se fala em viajar, me vêm à cabeça as companhias que tive durante esses anos de idas e vindas. Foram amigos, família, namorados, não namorados, ex-marido, colegas de trabalho. Aliás, esses talvez tenham sido os mais frequentes!
Pois é, além de já gostar de viajar há muitos anos por hobby, também já viajo tantos outros pela profissão; sendo mais específica, há 15 anos, como comissária de bordo, e apesar das viagens serem a trabalho, posso dizer que já conheci muito lugar interessante! A América do Sul praticamente toda: anos indo a Buenos Aires, Chile, Bogotá, Caracas, Santa Cruz de la Sierra, Lima. E isso que vou dizer é engraçado: se você parar e me perguntar: me diz um nome de um restaurante bom em Buenos Aires. Me pegou! Sei chegar em um monte de lugares, mas em relação a nomes sou péssima!
Fortaleza, Maceió, Florianópolis, Boa Vista, Macapá, Belém, Manaus, Brasília, um pouco de tudo e de tudo um pouco. O que eu acho mais interessante é que quando me lembro de cada um dessas viagens me vem logo à cabeça um lugar, uma situação, geralmente relacionado à comida! Nos bons tempos em que eu trabalhava na Transbrasil íamos muito à Picanha do Raul em Fortaleza, um restaurante simples e acolhedor. Depois sempre íamos dar uma volta pela feirinha e comprar umas castanhas na barraca do Adeilson! Em Maceió tem o delicioso restaurante chamado Império dos Camarões e o antigo hotel Matsubara, onde proprietária, D.Nair, nos tratava feito reis! Floripa era só descer a ladeira ao lado do hotel, pegar o ônibus e ir direto para Praia do Meio e na volta o bom era comer uns camarões! Em Boa Vista, aos sábados, tinha uma feijoada maravilhosa no hotel e o melhor, era cortesia! Depois, para fazer uma boa digestão, nós saíamos para dar uma passeada pelas lojas onde se vendia muita coisa legal em ouro. Em Macapá ficávamos na ‘casa da barbie’, um hotel todo rosa que tinha uma piscina e uma churrasqueira no terraço e onde fizemos muitos eventos legais, geralmente assávamos peixes comprados fresquinhos, isso quando não íamos a um restaurante na beira do Rio, que tinha uma vista linda e um peixe sensacional também. Cada lugar tem suas características e seus costumes que com o tempo a gente vai se acostumando!
Da mesma forma que me lembro das comidas, dos passeios, lugares, também me lembro das pessoas que estavam comigo nesses dias especiais que contribuíram para que esses momentos fossem especiais! O dia em que eu e minha amiga Tathi andamos durante horas pela praia de Natal para subir no Morro do Careca; com meu ex-marido e a tripulação toda esquiando no Vale Nevado no Chile; as três vezes que fui à Catedral do sal em Bogotá; as noites nas baladas em Buenos Aires que chegávamos ao hotel na hora do café da manhã! Isso tudo é muito bom!
Agora estou entrando em uma outra fase: a dos voos internacionais! São finais de semana em Miami; em Paris uma paradinha para apreciar um croissant au chocolat e as comprinhas em NY. Está bom ou quer mais?! Para mim, está simplesmente ótimo!
Por Andréa

quinta-feira, 19 de março de 2009

Irlanda

Agora vou falar sobre viagem, no sentido denotativo da palavra :) ! Viajar é maravilhoso, mas o engraçado é que conheço muita gente que não curte tanto assim ou cisma que só quer conhecer o Brasil, é incrível, mas é verdade! Eu também quero viajar muito mais pelo nosso imenso e belo país, mas é muito bom também conhecer outras culturas, outras paisagens, outros climas. Foi com essa vontade que fui parar na República da Irlanda para aperfeiçoar meu inglês. Viajei em 1995, uma época em que a maioria dos brasileiros nem sabia onde ficava a ilha, e quem sabia, tinha a imagem de um país perigoso por causa dos atentados do IRA, devido a guerra religiosa entre católicos e protestantes, até hoje não resolvida. Mas esse é outro assunto!

Na verdade escolhi a Irlanda por dois motivos: eu trabalhava em uma agência de viagens com um irlandês que vendia os cursos, e também por me encantar com a idéia de ir para um destino diferente! Todo mundo queria ir para os Estados Unidos e para a Inglaterra naquela época. Hoje, a Irlanda é super procurada, assim como a Austrália e o Canadá.
E é um lugar realmente encantador, tanto pelo povo, para lá de receptivo e conversador, quanto pela cultura e pelas belezas naturais. Apaixonei-me pelo país, tanto que dois anos depois voltei para conhecer mais cidades e também, a Irlanda do Norte, que não pude conhecer naquela ocasião. Rever os amigos e a “família” foi maravilhoso!
As minhas duas idas foram espetaculares : a primeira, com intuito de estudar, pude conviver com muitas pessoas legais de diversas nacionalidades: espanhóis, italianos, alemães, franceses e bósnios, este um povo sofrido, refugiado de guerra e que me fez ver nossos problemas (brasileiros) de outra maneira. Os professores se tornaram amigos que tanto me ensinaram sobre a cultura e o modo de vida e de pensar dos irlandeses. Eles são cheios de histórias para contar! Acabei ficando mais tempo estudando que o previsto e deu para conhecer o lugar, em minha opinião, mais incrível de lá, situado na costa oeste: o Cliffs of Moher (foto). Um penhasco de 8 km de extensão e quase 300 metros de altura, e por isso só deitado se enxerga lá embaixo. Foi a única viagem que fiz longe dos arredores de Dublin, onde morei com os amigos do curso. Depois com um bom empurrão da minha mãe, viajei bastante pela Europa. Como ela disse: já que você está aí, aproveite! E aproveitei! Conheci a Inglaterra, França, Espanha, Itália, Alemanha e Bélgica. Foi a melhor coisa que fiz na minha vida, na época certa. Mas essa maratona também fica para outra postagem!

Minha segunda ida à Irlanda foi para passear por 15 dias (depois passei mais 15 na Flórida: eram as férias). Fiquei na casa de um amigo brasileiro e sem avisar, toquei a campainha da minha “ex-casa”, nunca me esqueço da cara da minha mãe irlandesa! Foi um grande momento! Em 5 dias dei a volta na ilha, mais ou menos 5.000 km, claro que foi bem corrido, mas valeu a pena. Eu quis voltar ao Cliffs, porém,dessa vez, a Irlanda do Norte era meu foco. Existia um grande muro na fronteira das Irlanda(s), coisa nova para mim! Mas cheguei tranquila a Belfast e fui andar pela cidade, sem medo, estava adorando. Assim como adorei a costa norte e Bangor, a cidade em que dormi, aliás, lembrava bem nossa Região dos Lagos! Mais precisamente, Búzios.

Bom, vou contando aos poucos essa e outras experiências de viagem em várias postagens...!
No mais, viajar é bom demais!

Por Drica

Viajar é bom, mas vamos falar em bem-estar!

Viajar é bom demais realmente, mas sobre isso escreverei depois. Hoje vou falar sobre o poder que uma amiga tem de mudar nossa rotina e de nos colocar para cima em momentos que parecem perdidos. A amiga em questão é ela mesma que escreve comigo aqui! Fazia tempo que Dedéa estava tentando me convencer a entrar firme na academia. Eu que nunca amei tal prática, apesar de sempre ter feito esportes, fiquei enrolando por meses, mas acabei cedendo. O estalo veio quando encarei uma aula de bike indoor que eu nunca tinha feito na vida, e nem sonhava que conseguiria ficar 10 minutos naquele ritmo: era disso que eu estava precisando neste momento! E mais: quando me vi sábado a caminho da academia, lépida e fagueira, empolgadíssima e feliz da vida para passar 2 horas entre esteira e bicicleta, disse para mim mesma: agora não paro mais! É claro, está me fazendo muito bem. Bem ao corpo que andava um pouco esquecido e principalmente a mente, que também, de vez em quando, dá uma surtada, mas é normal né?! Muito bem por ter a companhia da amiga quando ela não está voando (gente, ela é comissária tá? Rs...), e assim podemos colocar o papo em dia, fazer coisas diferentes juntas, nem que seja tomar um delicioso suco na esquina para repor as energias e continuar o dia, por sinal, muito melhor!

Por Drica

quarta-feira, 4 de março de 2009

Sister e NYC

A minha irmã leu meu outro texto e fez um comentário bem legal: que quer que os meus sobrinhos também tenham essa visão do mundo um dia!
Nós duas já viajamos muito juntas quando moramos no exterior por dois anos. Fomos para Paris com nossos pais e posso dizer que foi a partir desse momento que nossa visão de mundo realmente mudou! A gente era nova: eu com 16 e ela com 14. E já nas primeiras férias de fim de ano, junto com alguns amigos brasileiros fomos viajar sozinhas pela França: Chamonix, a famosa cidade nos Alpes Franceses. Depois, muitas outras vieram!
Algumas com nossos pais, outras só com os amigos, mas conhecemos muitos lugares: da Grécia a Suécia, passando pela Itália, Alemanha, Holanda e olha que nessa época nem falávamos inglês direito! Era na verdade, um horror, mas nos virávamos no francês. E o melhor de tudo não era só conhecer os lugares, mas ter a companhia certa para isso, o que é algo importantíssimo!Não vale de nada ir para o melhor lugar do mundo com uma péssima companhia e disso eu sei bem! Mas esse assunto fica para próxima!
Eu e Cláudia fazemos uma ótima dupla de viagem! E depois de muitos anos sem viajarmos juntas, ela tirou umas "férias" do papel de mãe e esposa e foi passar uns dias comigo em NYC ano passado. Eu adorei! Horas e horas andando pelas ruas maravilhosas de Manhattan, indo a shows, fazendo paradinhas para comer uma pizza ou para tomar um café, muito bate-papo! Nos damos bem e não porque somos irmãs, mas porque curtimos as mesmas coisas.
Aliás, muitas coisas legais aconteceram nessa viagem. Como eu já disse primeiro porque já fazia muito tempo que não viajávamos juntas e já estava com saudades! E depois porque consegui me encontrar com uma pessoa lá que havia conhecido antes e que, desde outubro, tem sido muito especial para mim!
Não esqueçam. As viagens tem disso também! Encontros e desencontros que marcam nossa vida para sempre! E que por enquanto a minha esteja só na fase dos encontros!

Andréa

Viva, viajar é muito bom!

Eu adoro viajar! E algo que comecei a fazer ainda muito nova, nas minhas férias de fim de ano quando ficava contando os dias para ir para o Rio de Janeiro na casa dos meus avós em Copacabana.
Nessa época eu morava em Brasília, e as férias, do fim do ano eram a minha luz no fim do túnel. Eu ainda gostava de Brasília nessa época, tinha meus amigos, escola, minha vida era lá, mas entrar naquele avião e pousar no Galeão velho na Ilha do Governador era o máximo dos máximos para mim!
A cena era mais ou menos assim: eu e minha irmã íamos na frente e meus pais, geralmente mais para perto do Natal; ou seja, ficávamos muito tempo sozinhas com os meu avós. Nessa época, meu avô tinha um gol cinza claro e a aventura maior não era ir de Brasília para o Rio de avião, e sim ir do Galeão para Copacabana com meu ele dirigindo! Além das barbáries que ele costumava cometer no trânsito ainda tinha a minha avó no banco do lado dando palpite de como ele deveria dirigir, ou seja um verdadeiro caos!
Eu e minha irmã nos olhávamos e riamos, fazer o que? Era assim sempre! A gente ficava no banco de trás observando tudo, olhando aquela avenida Brasil caótica, aquele trânsito, mas quando a gente passava o túnel Rebouças e entrava pela Lagoa, pronto!A minha felicidade era sem fim! Sabia que seriam dias e dias de praia, diversão, passeios, e nada melhor do que isso na casa dos avós, pelo menos dos meus avós!
De lá para cá foram os anos vividos na França. Muitas outras viagens vieram nessa época; eram mais audaciosas: trens, barcos., mas talvez ainda menos perigosas que andar pelas ruas do Rio de Janeiro com meu avô ao volante! Essas eram as viagens dos sonhos de qualquer pessoa: fins de semana em Amsterdã, verões na Grécia e na Itália, uns dias em Londres. Ter a visão da Torre Eiffel cada vez que virava a esquina de casa.
Depois vieram as viagens mais de aventura e pouco conforto. Trekkings pela Patagônia, Nova Zelândia, noites frias com céu estrelado, dor no corpo e nos pés de tanto andar, pouca comida., horas e horas em trilhas fantásticas, onde você pensa na vida, admira a paisagem e vê que o sacrifício vale, e muito, a pena!
Depois mais um ano e meio fora do Brasil, foi a vez da Ásia, de explorar um pouco esse mundo meio distante e tão diferente, mas igualmente fascinante! Línguas jamais ouvidas antes, comidas, cheiros, cores. A caótica e maravilhosa Índia, os mares da Tailândia, os templos de Bali, a beleza de Lombok, e Taiwan, meu lugar base na Ásia, cidade moderna, tradicional, diferente. Cheguei na defensiva e saí com saudades.
Acho que viajar é isso para mim: estar em lugares diferentes, fazer coisas diferentes, sair da rotina, ver o que existe por aí, não importa que seja a pé, de bicicleta, de avião, de trem, de carro, mas tem que ser real, vivido, junto às pessoas locais. Não me venham com pacotes isolados em algum hotel onde se tem de tudo.... Esse não é o meu estilo! Pode ter conforto sim, mas quero me sentir local, mesmo não sendo!

Por Andréa

Será que existe resposta?

Fiquei tentando responder a pergunta do texto da Dedéa de 2 de março (aí embaixo), no fundo sabendo que é um difícil trabalho. Não existe regra: o porquê do nosso sofrimento por amor ou pela falta dele está dentro de cada um, mas que sofremos, sofremos! Cada uma de nós tem suas respostas dependendo das experiências que passamos e, na verdade, respostas certeiras na minha opinião não existem.
As coisas acontecem e as vivemos com intensidade, independentemente de estarem sendo boas ou ruins. Afinal quantas vezes continuamos em relacionamentos mal sucedidos por anos, sempre achando que um dia tudo vai melhorar e virar de novo o tal conto de fadas, que, diga-se de passagem, também não existe!? Costumo dizer que em todo relacionamento que está em crise, seja entre amigos, pais e filhos, namorados, as culpas estão nos dois lados. Pode ser óbvio dizer isso, mas muita gente adora colocar todas as culpas no outro, não é verdade? O outro é sempre o vilão. Já passei por dois relacionamentos onde morei junto e sempre soube colocar na balança meus erros e acertos, ponderar as razões e no fim das contas, mesmo tendo passado por etapas dolorosas, e tendo engolido muitas coisas, soube julgar a mim mesma. E por mais que eu ache que muitas culpas vieram do outro lado, sei que não as deixo de ter também.
E hoje estou ótima! Com as experiências vamos amadurecendo e sabendo bem o que não deve mais ser prioridade nos próximos encontros. Sabemos bem o que não queremos mais nas nossas vidas. Claro que, às vezes, acontece um escorregãozinho e lá estamos nós repetindo alguns erros ou mesmo cometendo outros, mas é normal, afinal quando nos damos conta já estamos envolvidas! De qualquer maneira, acredito que nunca 100% desses erros são repetidos. Nós realmente levamos alguma coisa com o aprendizado dos anos e das passagens das nossas vidas, sabemos bem que por isso ou aquilo não queremos mais passar!

Por Drica

segunda-feira, 2 de março de 2009

Quem tem a resposta?

Eis a pergunta que não quer calar: por que ainda sofremos por amor ou pela falta dele? Eu adoraria saber a resposta e quem a tiver, por favor, me fale como fazer para resolver os problemas do coração.
Há tempos que passo por todos os lados dessa história e a cada dia, quando acho que já estou pronta para enfrentar mais uma batalha, de peito aberto e queixo erguido, me surpreendo em ver que nada mudou muito nos meus últimos relacionamentos. Ou você é vítima ou carrasco; ou ama ou deixa de amar, machuca ou é machucado e, sinceramente, ando farta de tudo isso.
Sempre me considerei otimista quando o assunto é amar, gostar, adorar. Acredito, lá no fundo, que pode dar certo, que vai ser bom, que vai haver respeito, carinho, parceria e entro de cabeça. Idealizo as relações e os parceiros porque acredito que tem que ser assim, que deve haver admiração, confiança, amizade, tesão, cumplicidade. E se não for assim onde fica a graça da história?!
Sinto isso por aqueles que escolhi estar perto, meus amigos, minha família. E porque na hora do amor é tão complicado?!
Os homens que mais gostei foram os que mais me machucaram. Neles apostei minhas fichas e deixei meus medos para trás; comprei a briga, entrei de sola, pois achava que seria mútuo. Talvez tenha sido, talvez não, talvez por um tempo. As respostas, na verdade, eu nunca saberei. Mas as cicatrizes demoram a fechar e outras não fecham jamais.

Andrea Pereira