sexta-feira, 17 de abril de 2009

Amigos!

Hoje recebi um texto da Martha Medeiros que falava sobre a amizade. Pois é, tem algo melhor do que isso?! Acho que não! Pelo menos não no meu caso! Vivo com meus amigos um caso de amor eterno... E olha que eles duram viu!
Tenho meus amigos do dia a dia, meus amigos que moram longe, meus amigos a quem peço conselhos, os que dou conselhos, os que topam qualquer programa, os que só topam alguns programas, os que falam muito, os que falam pouco, os que somem, os que estão sempre presente... Mas todos, sem exceção, fazem parte da minha vida, do meu mundo, dos meus dias.. Pensar em viver sem eles é mortal!
Gostaria que eles soubessem o quando são importantes para mim! Que minha vida sem eles não teria tanta graça, não teria noites em barzinhos, pedaladas pela orla, dias ensolarados na praia, almoços depois de malhar, dias de clube lotado, tardes de café em Ipanema, dias para bater perna o dia inteiro ou simplesmente não fazer nada, ficar de pernas para o ar! Dias de fossa, dias de alegria, dias de dúvidas, dias sem graça, dias cheios de graça! Um telefonema para saber como você está, um convite para passear no dia e que você gostaria de sumir do mapa. Um elogio, um puxão de orelha!
Dedico esse pequeno texto a minhas amigas e meus amigos de plantão, que fazem que meus dias sejam mais completos, meus voos menos cansativos, minhas vitórias mais alegres e minhas tristezas menos doloridas!

Por Andréa

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Cortar pela raiz!

Tem coisas na vida que temos que cortar pela raiz. Mas não é sempre que enxergamos isso, aliás, quase nunca, porque é muito difícil admitir quando estamos na zona de perigo. Sempre estamos muito envolvidas nas situações, sejam elas de amores, amizades, trabalho, familiares... É difícil colocar na prática que devemos deixar um amor (quase) impossível ou uma proposta de emprego (quase) irrecusável, digo quase porque não podemos dizer que as coisas são totalmente impossíveis, mas entre o início e o final de toda caminhada que começa errada, sabemos que existem os obstáculos concretos de que 90% pode não dar certo. Mesmo assim insistimos até o último momento: quando a ficha cai de que temos que cortar o mal de vez. Melhor assim. Aí vem o sofrimento, o desconforto, a saudade, a frustração e até a raiva. Mas no fundo do coração sabemos que vai ser melhor e que lá na frente esse mesmo coração tão abalado estará curado, em paz. E aí se inicia um novo ciclo que pode ou não terminar igualmente em choros. Mas vamos levando até nossos corações estarem ardendo de paixão, arriscando qualquer coisa, tentando achar respostas e querendo acreditar que dessa vez vamos ganhar a batalha, aliás, a guerra. Às vezes dá certo! Quantos casais se separam e vão ser felizes com outras pessoas ou sozinhos? Quantas pessoas largam empregos bem sucedidos e vão tentar a vida de outra maneira, querendo mais prazer no que se faz? Quantas trocam de curso quase no fim da faculdade porque veem que não é aquilo que querem para a vida profissional? Quantos saem de casa cedo para lutar pela independência? É resultado de coisas que temos que cortar pela raiz para podermos respirar e seguir em frente muito melhor!

Por Drica

Paris!


Amanhã vou para Paris! A cidade luz, a cidade que encanta milhões de apaixonados! Tenho essa cidade como minha segunda casa! Tive a sorte de morar por lá por dois anos e sempre que posso, gosto de ir, trabalhando ou de férias. É como se nunca tivesse ido embora. Adoro tudo: as paisagens, os cafés, as brasseries, a elegância das francesas, o pain au chocolat, os vinhos. Tudo é bom!
No ano passado fiquei num hotel super aconchegante na Rue de la Huchete, no coração do Quartier Latin, vizinha da Notre Dame, do lado do Sena. Posso querer mais do que isso?! Aluguei uma bicicleta e me deliciei pelas ruas da cidade, indo de norte a sul, de leste a oeste!
Paris encanta, ilumina, apaixona! Não me canso de olhar a torre Eiffel, de andar pelas bordas do Sena nas tarde ensolaradas, de não fazer nada olhando as pessoas indo e vindo sentada em um café! Paris, c'est toujours Paris!

Por Andréa

E haja vento contra...rs!

Olha, adorei o texto da Drica! E é isso mesmo, que inferno de vento é esse que nos dificulta a caminhada de vez em quando?! Já é difícil, muitas vezes, a mudança em si. Quando parece dar errado é como se você parasse, se olhasse no espelho e dissesse: Como pude escolher o caminho errado, a opção errada, a pessoa errada?! Pois é, acontece!No meu caso, como uma ansiosa de carteirinha, acredito que o meu vento seja o da ansiedade que me atropela, que não me deixa ser realista quando eu deveria ser que não me deixa calma nas horas em que preciso de paz, que me enche de perguntas das quais eu nem imagino as respostas. É aquele ventinho que sopra no meio da madrugada dizendo: pensa melhor, avalia a situação. Eu até gosto de momentos assim, que também tem o seu lado positivo; o que te faz querer mudar de novo, o que te empurra para frente, que faz com que você caia na real e siga por outro caminho, aquele não planejado mesmo, cheio de pedras e buracos, cheios de desafios e surpresas. Estou meio assim hoje: com ventos soprando pela janela, me fazendo pensar se devo me deixar levar ou bater de frente.
Por Andréa

Combate ao vento

Eu estava esperando o telefonema de um amigo, advogado, para que fosse com a minha mãe resolver umas coisas dela. Acordei cedo, me arrumei e nada do telefonema que era marcado para as 11 horas, então resolvi vir esperar no computador. Não queria começar a estudar porque logo teria que sair. Fiquei navegando na internet, lendo jornal, textos, mensagens, poesias, enfim. Uma das mensagens me chamou mais atenção, só o título “Quando o vento sopra contrário” me inspirou para escrever esse texto.
Às vezes achamos que estamos caminhando na rota certa, acreditamos que viveremos muitas coisas boas com um novo amor; que a transição para um emprego que promete ser maravilhoso é o melhor a se fazer; que mudar de casa, cidade, país será magnífico. E assim, investimos nas tais mudanças! Temos mesmo que mudar e seguir em frente, mas aí podemos nos deparar com o tal vento contrário. De repente, parece que nada se encaixa na nossa vida como almejamos; as mudanças não acontecem como planejadas. E aí é a hora que os tais dias beges e apáticos, que a Andréa descreveu, surgem como a força de um tufão! É hora de mudar de novo sem nem mesmo ter realizado as modificações anteriores! Difícil né? Mas nunca nada vem apenas para nos derrubar. Há sempre um aprendizado, há o amadurecimento, como eu já falei no outro texto. E aí, vemos que a nossa força interior é que precisa ser acordada e se transformar em um furacão e percebemos que temos essa força sim, precisa-se apenas acreditar! É o combate ao vento! Às vezes demora mais para algumas pessoas, outras vezes é imediata para outras. Mas todos nós podemos! Depende de nós acreditarmos e não nos entregar ao olho do furacão. Vida que segue...
Por Drica

domingo, 12 de abril de 2009

Mix total!

Hoje cheguei de Miami. Há mais de um ano tenho feito voos para lá! Eu adoro! O hotel é uma delícia, tem uma cama maravilhosa que devem caber umas 20 pessoas. Se você pega os quartos com números pares, têm a vista convidativa de Maimi Beach, com aquele mar azul caribe, prédios altos e modernos e as ilhas com as mansões dos milionários de plantão. Em Miami você se sente como em qualquer país latino. Inglês?! Para que?! Vai de Espanhol ou Portunhol mesmo. Tem aquele jeito de balneário, corpos bronzeados, sarados e tatuados. Miami Beach é uma terra de ninguém! Você consegue ver as pessoas mais diferentes do mundo apenas parando para tomar um café. Talvez Miami só perca mesmo para Copacabana, que para mim, é um dos lugares mais ecléticos que conheço. Estar em lugares assim me faz pensar em como é bom ser você mesma. Mesmo que ainda existam aqueles olhares do tipo: nossa! O que é isso?! Ninguém parece se incomodar. Os olhares vão e vem e uma hora já te esquecem porque novos visuais estão chegando! Isso é uma coisa que me fascina nas minhas viagens: estar em lugares onde as individualidades são respeitadas, as culturas, os modismos, as crenças se misturam sem que ninguém se sinta diminuído ou tolhido. Gosto de cidades grandes onde eu possa ver esse mix de tudo! Da próxima vez que for viajar pare num café e repare nos outros, divirta-se e aprenda com eles. Eu admiro quem é livre para ser o que quiser sem se preocupar com a opinião alheia!
Por Andréa

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Vampiros!

Estou lendo um livro que estou amando! Aliás, depois entro em detalhes a respeito de outros livros que li recentemente. Mas esse, estou adorando. Primeiro vi o filme, Crepúsculo, e agora estou me deliciando pelas páginas cheias de amor, sangue e desejo. Quem não queria um vampiro desses? Ele é lindo, sedutor, enigmático. A forma que ela o descreve tem me deixado enlouquecida, hahaha!Mas vamos falar sério, quem já não teve um ou mais vampiros em sua vida?! Eu já tive, tenho absoluta certeza! Amores vampiros, amizades vampiras, parentes vampiros, e por aí vai, uma lista enorme de pessoas e situações vampirescas!
No livro, tudo e romance. Ele está in love! Ela está in love! Na vida real, um desses pode destruir com seus sonhos, sugar sua energia (quem sabe até sugar o seu sangue mesmo), baixar sua auto-estima. Eles invejam quem você é e o que você tem. Inicialmente parecem inocentes. Chegam com calma, simpáticos, sedutores, enigmáticos, e aos poucos se tornam espaçosos, manipuladores, egoístas! Muitas vezes a gente nem percebe que eles estão aí. Deixamos-nos envolver; e quando a ficha cai, a melhor solução é se afastar, deixar que o seu vampiro vá embora sugar o sangue de outro! Como disse, ele pode estar em qualquer lugar e ser qualquer pessoa.
Hoje, procuro estar mais atenta aos vampiros de plantão! Proteja-se! Mesmo que isso te custe um amor, um companheiro, um amigo, um parente.
Deixa eu voltar para o meu vampiro da ficção!

Andréa

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Bege...

Tem dias que acordo, abro os olhos e penso: meu Deus está tudo bege hoje. E nada pior, para mim, do que um dia bege. Não está nem quente nem frio, nem bom nem ruim, não estou nem alegre nem triste, estou bege. Isso mesmo! Apática, sem cor, sem graça, desbotada. E como se tudo estivesse sem vida; eu estou sem vida mesmo estando viva. Não é drama, não é sofrimento; é apenas a falta de algo que nem sei ao certo o que é.
Nesses dias assim, eu, que adoro sair, passear, falar, planejar; me pego olhando para o nada, sem vontade de nada. Acho que todo mundo já teve um dia assim, meio sem sal, meio bege!
Parece aquele quadro vazio onde você fica louca para pintar, mas não sabe, ao certo, que cores usar. É um desanimo, um tédio, um dia morto. Nesses dias, prefiro ficar na minha; lutar não resolve. Apenas procuro fazer as coisas de costume; às vezes me deitar e ler um bom livro, me alimentar de estórias alheias e esquecer um pouco das minhas próprias historias.

Quem nunca teve um dia assim?!
Por Andréa