segunda-feira, 30 de março de 2009

Amor, amizade, vida!

Hoje, eu e Dedéa resolvemos que depois da academia iríamos ao cinema assistir “Ele não está tão a fim de você”. Depois da aula fomos andando para colocar os assuntos em dia, demos uma breve desviada para devorarmos um lanche porque ninguém é de ferro. Eu estava precisando fazer algo diferente, aproveitando a companhia “em terra”. Sim, afinal ela está sempre voando! Estudei bastante nos últimos dias (ah, não falei, estou estudando para concurso). E, diga-se de passagem, a academia ajuda bastante na concentração e boas risadas no cinema também.
O filme é muito gostoso. Tudo que acontece nos encontros e desencontros amorosos, todos já vivemos ou vamos viver tais situações um dia. Com um toque de humor retrata a realidade e mostra várias faces desse sentimento que é o amor. A procura do amor; o amor adormecido; o amor desgastado; o amor disfarçado porque no fundo não existe mais; o amor novo; o amor impossível; o amor inesperado. O recomeço!
E por falar em amor, vi que minha amiga Lucy, de Brasília, colocou o endereço do seu blog no MSN e resolvi entrar. Os textos dela em Produções Pessoais são total inspiração. Já a conhecia pela sua linda voz! Muitas vezes fomos aos bares e ela sempre com seu violão nos braços encantava a todos. Também foi uma delícia quando reunimos as meninas e ficamos até tarde na cobertura da casa dela a ouvindo cantar maravilhosamente! Em inglês então é um show! Não sei como um talento assim pode estar por aí sem oportunidades! Ela canta e agora pude ver, escreve, com amor!
E por falar em amiga, lembrando de Lucy, tenho que falar da Day (não é pronunciado “dei” de dia e sim "dai" de Dayana ...rs...rs). Conheci a Day em um cursinho e nem imaginava que ela também tinha aquela voz. Descobri sem querer quando ela arriscou acompanhar a Lucy, o que eu achava quase impossível. Que coisa, canta com a alma, e se investisse seria uma grande representante nos palcos. Estava formado o trio cantoria (eu não pela cantoria, mas pela produção dos vídeos e das fotos)! Apagávamos as mágoas, nem sempre, mas muitas vezes, de amor (olha ele de novo aqui), cantando! O resultado sempre foi bom, pelo menos naqueles momentos estávamos felizes. Esquecia-se da vida. E como diz a Day, nós nos bastávamos! Lucy e Day, saudades!

E por falar em vida, o que mais há de melhor na vida que amor e amizade?!

Por Drica

sábado, 21 de março de 2009

Com o pé na estrada...

Vamos lá! A ideia inicial desse blog era de falar em viagens. Não só de coisas super turísticas, mas do sentimento em si, de sair por aí, compartilhar destinos, encontros, desencontros, paisagens, ideias! Mas aí, pelo menos quando se fala em viajar, me vêm à cabeça as companhias que tive durante esses anos de idas e vindas. Foram amigos, família, namorados, não namorados, ex-marido, colegas de trabalho. Aliás, esses talvez tenham sido os mais frequentes!
Pois é, além de já gostar de viajar há muitos anos por hobby, também já viajo tantos outros pela profissão; sendo mais específica, há 15 anos, como comissária de bordo, e apesar das viagens serem a trabalho, posso dizer que já conheci muito lugar interessante! A América do Sul praticamente toda: anos indo a Buenos Aires, Chile, Bogotá, Caracas, Santa Cruz de la Sierra, Lima. E isso que vou dizer é engraçado: se você parar e me perguntar: me diz um nome de um restaurante bom em Buenos Aires. Me pegou! Sei chegar em um monte de lugares, mas em relação a nomes sou péssima!
Fortaleza, Maceió, Florianópolis, Boa Vista, Macapá, Belém, Manaus, Brasília, um pouco de tudo e de tudo um pouco. O que eu acho mais interessante é que quando me lembro de cada um dessas viagens me vem logo à cabeça um lugar, uma situação, geralmente relacionado à comida! Nos bons tempos em que eu trabalhava na Transbrasil íamos muito à Picanha do Raul em Fortaleza, um restaurante simples e acolhedor. Depois sempre íamos dar uma volta pela feirinha e comprar umas castanhas na barraca do Adeilson! Em Maceió tem o delicioso restaurante chamado Império dos Camarões e o antigo hotel Matsubara, onde proprietária, D.Nair, nos tratava feito reis! Floripa era só descer a ladeira ao lado do hotel, pegar o ônibus e ir direto para Praia do Meio e na volta o bom era comer uns camarões! Em Boa Vista, aos sábados, tinha uma feijoada maravilhosa no hotel e o melhor, era cortesia! Depois, para fazer uma boa digestão, nós saíamos para dar uma passeada pelas lojas onde se vendia muita coisa legal em ouro. Em Macapá ficávamos na ‘casa da barbie’, um hotel todo rosa que tinha uma piscina e uma churrasqueira no terraço e onde fizemos muitos eventos legais, geralmente assávamos peixes comprados fresquinhos, isso quando não íamos a um restaurante na beira do Rio, que tinha uma vista linda e um peixe sensacional também. Cada lugar tem suas características e seus costumes que com o tempo a gente vai se acostumando!
Da mesma forma que me lembro das comidas, dos passeios, lugares, também me lembro das pessoas que estavam comigo nesses dias especiais que contribuíram para que esses momentos fossem especiais! O dia em que eu e minha amiga Tathi andamos durante horas pela praia de Natal para subir no Morro do Careca; com meu ex-marido e a tripulação toda esquiando no Vale Nevado no Chile; as três vezes que fui à Catedral do sal em Bogotá; as noites nas baladas em Buenos Aires que chegávamos ao hotel na hora do café da manhã! Isso tudo é muito bom!
Agora estou entrando em uma outra fase: a dos voos internacionais! São finais de semana em Miami; em Paris uma paradinha para apreciar um croissant au chocolat e as comprinhas em NY. Está bom ou quer mais?! Para mim, está simplesmente ótimo!
Por Andréa

quinta-feira, 19 de março de 2009

Irlanda

Agora vou falar sobre viagem, no sentido denotativo da palavra :) ! Viajar é maravilhoso, mas o engraçado é que conheço muita gente que não curte tanto assim ou cisma que só quer conhecer o Brasil, é incrível, mas é verdade! Eu também quero viajar muito mais pelo nosso imenso e belo país, mas é muito bom também conhecer outras culturas, outras paisagens, outros climas. Foi com essa vontade que fui parar na República da Irlanda para aperfeiçoar meu inglês. Viajei em 1995, uma época em que a maioria dos brasileiros nem sabia onde ficava a ilha, e quem sabia, tinha a imagem de um país perigoso por causa dos atentados do IRA, devido a guerra religiosa entre católicos e protestantes, até hoje não resolvida. Mas esse é outro assunto!

Na verdade escolhi a Irlanda por dois motivos: eu trabalhava em uma agência de viagens com um irlandês que vendia os cursos, e também por me encantar com a idéia de ir para um destino diferente! Todo mundo queria ir para os Estados Unidos e para a Inglaterra naquela época. Hoje, a Irlanda é super procurada, assim como a Austrália e o Canadá.
E é um lugar realmente encantador, tanto pelo povo, para lá de receptivo e conversador, quanto pela cultura e pelas belezas naturais. Apaixonei-me pelo país, tanto que dois anos depois voltei para conhecer mais cidades e também, a Irlanda do Norte, que não pude conhecer naquela ocasião. Rever os amigos e a “família” foi maravilhoso!
As minhas duas idas foram espetaculares : a primeira, com intuito de estudar, pude conviver com muitas pessoas legais de diversas nacionalidades: espanhóis, italianos, alemães, franceses e bósnios, este um povo sofrido, refugiado de guerra e que me fez ver nossos problemas (brasileiros) de outra maneira. Os professores se tornaram amigos que tanto me ensinaram sobre a cultura e o modo de vida e de pensar dos irlandeses. Eles são cheios de histórias para contar! Acabei ficando mais tempo estudando que o previsto e deu para conhecer o lugar, em minha opinião, mais incrível de lá, situado na costa oeste: o Cliffs of Moher (foto). Um penhasco de 8 km de extensão e quase 300 metros de altura, e por isso só deitado se enxerga lá embaixo. Foi a única viagem que fiz longe dos arredores de Dublin, onde morei com os amigos do curso. Depois com um bom empurrão da minha mãe, viajei bastante pela Europa. Como ela disse: já que você está aí, aproveite! E aproveitei! Conheci a Inglaterra, França, Espanha, Itália, Alemanha e Bélgica. Foi a melhor coisa que fiz na minha vida, na época certa. Mas essa maratona também fica para outra postagem!

Minha segunda ida à Irlanda foi para passear por 15 dias (depois passei mais 15 na Flórida: eram as férias). Fiquei na casa de um amigo brasileiro e sem avisar, toquei a campainha da minha “ex-casa”, nunca me esqueço da cara da minha mãe irlandesa! Foi um grande momento! Em 5 dias dei a volta na ilha, mais ou menos 5.000 km, claro que foi bem corrido, mas valeu a pena. Eu quis voltar ao Cliffs, porém,dessa vez, a Irlanda do Norte era meu foco. Existia um grande muro na fronteira das Irlanda(s), coisa nova para mim! Mas cheguei tranquila a Belfast e fui andar pela cidade, sem medo, estava adorando. Assim como adorei a costa norte e Bangor, a cidade em que dormi, aliás, lembrava bem nossa Região dos Lagos! Mais precisamente, Búzios.

Bom, vou contando aos poucos essa e outras experiências de viagem em várias postagens...!
No mais, viajar é bom demais!

Por Drica

Viajar é bom, mas vamos falar em bem-estar!

Viajar é bom demais realmente, mas sobre isso escreverei depois. Hoje vou falar sobre o poder que uma amiga tem de mudar nossa rotina e de nos colocar para cima em momentos que parecem perdidos. A amiga em questão é ela mesma que escreve comigo aqui! Fazia tempo que Dedéa estava tentando me convencer a entrar firme na academia. Eu que nunca amei tal prática, apesar de sempre ter feito esportes, fiquei enrolando por meses, mas acabei cedendo. O estalo veio quando encarei uma aula de bike indoor que eu nunca tinha feito na vida, e nem sonhava que conseguiria ficar 10 minutos naquele ritmo: era disso que eu estava precisando neste momento! E mais: quando me vi sábado a caminho da academia, lépida e fagueira, empolgadíssima e feliz da vida para passar 2 horas entre esteira e bicicleta, disse para mim mesma: agora não paro mais! É claro, está me fazendo muito bem. Bem ao corpo que andava um pouco esquecido e principalmente a mente, que também, de vez em quando, dá uma surtada, mas é normal né?! Muito bem por ter a companhia da amiga quando ela não está voando (gente, ela é comissária tá? Rs...), e assim podemos colocar o papo em dia, fazer coisas diferentes juntas, nem que seja tomar um delicioso suco na esquina para repor as energias e continuar o dia, por sinal, muito melhor!

Por Drica

quarta-feira, 4 de março de 2009

Sister e NYC

A minha irmã leu meu outro texto e fez um comentário bem legal: que quer que os meus sobrinhos também tenham essa visão do mundo um dia!
Nós duas já viajamos muito juntas quando moramos no exterior por dois anos. Fomos para Paris com nossos pais e posso dizer que foi a partir desse momento que nossa visão de mundo realmente mudou! A gente era nova: eu com 16 e ela com 14. E já nas primeiras férias de fim de ano, junto com alguns amigos brasileiros fomos viajar sozinhas pela França: Chamonix, a famosa cidade nos Alpes Franceses. Depois, muitas outras vieram!
Algumas com nossos pais, outras só com os amigos, mas conhecemos muitos lugares: da Grécia a Suécia, passando pela Itália, Alemanha, Holanda e olha que nessa época nem falávamos inglês direito! Era na verdade, um horror, mas nos virávamos no francês. E o melhor de tudo não era só conhecer os lugares, mas ter a companhia certa para isso, o que é algo importantíssimo!Não vale de nada ir para o melhor lugar do mundo com uma péssima companhia e disso eu sei bem! Mas esse assunto fica para próxima!
Eu e Cláudia fazemos uma ótima dupla de viagem! E depois de muitos anos sem viajarmos juntas, ela tirou umas "férias" do papel de mãe e esposa e foi passar uns dias comigo em NYC ano passado. Eu adorei! Horas e horas andando pelas ruas maravilhosas de Manhattan, indo a shows, fazendo paradinhas para comer uma pizza ou para tomar um café, muito bate-papo! Nos damos bem e não porque somos irmãs, mas porque curtimos as mesmas coisas.
Aliás, muitas coisas legais aconteceram nessa viagem. Como eu já disse primeiro porque já fazia muito tempo que não viajávamos juntas e já estava com saudades! E depois porque consegui me encontrar com uma pessoa lá que havia conhecido antes e que, desde outubro, tem sido muito especial para mim!
Não esqueçam. As viagens tem disso também! Encontros e desencontros que marcam nossa vida para sempre! E que por enquanto a minha esteja só na fase dos encontros!

Andréa

Viva, viajar é muito bom!

Eu adoro viajar! E algo que comecei a fazer ainda muito nova, nas minhas férias de fim de ano quando ficava contando os dias para ir para o Rio de Janeiro na casa dos meus avós em Copacabana.
Nessa época eu morava em Brasília, e as férias, do fim do ano eram a minha luz no fim do túnel. Eu ainda gostava de Brasília nessa época, tinha meus amigos, escola, minha vida era lá, mas entrar naquele avião e pousar no Galeão velho na Ilha do Governador era o máximo dos máximos para mim!
A cena era mais ou menos assim: eu e minha irmã íamos na frente e meus pais, geralmente mais para perto do Natal; ou seja, ficávamos muito tempo sozinhas com os meu avós. Nessa época, meu avô tinha um gol cinza claro e a aventura maior não era ir de Brasília para o Rio de avião, e sim ir do Galeão para Copacabana com meu ele dirigindo! Além das barbáries que ele costumava cometer no trânsito ainda tinha a minha avó no banco do lado dando palpite de como ele deveria dirigir, ou seja um verdadeiro caos!
Eu e minha irmã nos olhávamos e riamos, fazer o que? Era assim sempre! A gente ficava no banco de trás observando tudo, olhando aquela avenida Brasil caótica, aquele trânsito, mas quando a gente passava o túnel Rebouças e entrava pela Lagoa, pronto!A minha felicidade era sem fim! Sabia que seriam dias e dias de praia, diversão, passeios, e nada melhor do que isso na casa dos avós, pelo menos dos meus avós!
De lá para cá foram os anos vividos na França. Muitas outras viagens vieram nessa época; eram mais audaciosas: trens, barcos., mas talvez ainda menos perigosas que andar pelas ruas do Rio de Janeiro com meu avô ao volante! Essas eram as viagens dos sonhos de qualquer pessoa: fins de semana em Amsterdã, verões na Grécia e na Itália, uns dias em Londres. Ter a visão da Torre Eiffel cada vez que virava a esquina de casa.
Depois vieram as viagens mais de aventura e pouco conforto. Trekkings pela Patagônia, Nova Zelândia, noites frias com céu estrelado, dor no corpo e nos pés de tanto andar, pouca comida., horas e horas em trilhas fantásticas, onde você pensa na vida, admira a paisagem e vê que o sacrifício vale, e muito, a pena!
Depois mais um ano e meio fora do Brasil, foi a vez da Ásia, de explorar um pouco esse mundo meio distante e tão diferente, mas igualmente fascinante! Línguas jamais ouvidas antes, comidas, cheiros, cores. A caótica e maravilhosa Índia, os mares da Tailândia, os templos de Bali, a beleza de Lombok, e Taiwan, meu lugar base na Ásia, cidade moderna, tradicional, diferente. Cheguei na defensiva e saí com saudades.
Acho que viajar é isso para mim: estar em lugares diferentes, fazer coisas diferentes, sair da rotina, ver o que existe por aí, não importa que seja a pé, de bicicleta, de avião, de trem, de carro, mas tem que ser real, vivido, junto às pessoas locais. Não me venham com pacotes isolados em algum hotel onde se tem de tudo.... Esse não é o meu estilo! Pode ter conforto sim, mas quero me sentir local, mesmo não sendo!

Por Andréa

Será que existe resposta?

Fiquei tentando responder a pergunta do texto da Dedéa de 2 de março (aí embaixo), no fundo sabendo que é um difícil trabalho. Não existe regra: o porquê do nosso sofrimento por amor ou pela falta dele está dentro de cada um, mas que sofremos, sofremos! Cada uma de nós tem suas respostas dependendo das experiências que passamos e, na verdade, respostas certeiras na minha opinião não existem.
As coisas acontecem e as vivemos com intensidade, independentemente de estarem sendo boas ou ruins. Afinal quantas vezes continuamos em relacionamentos mal sucedidos por anos, sempre achando que um dia tudo vai melhorar e virar de novo o tal conto de fadas, que, diga-se de passagem, também não existe!? Costumo dizer que em todo relacionamento que está em crise, seja entre amigos, pais e filhos, namorados, as culpas estão nos dois lados. Pode ser óbvio dizer isso, mas muita gente adora colocar todas as culpas no outro, não é verdade? O outro é sempre o vilão. Já passei por dois relacionamentos onde morei junto e sempre soube colocar na balança meus erros e acertos, ponderar as razões e no fim das contas, mesmo tendo passado por etapas dolorosas, e tendo engolido muitas coisas, soube julgar a mim mesma. E por mais que eu ache que muitas culpas vieram do outro lado, sei que não as deixo de ter também.
E hoje estou ótima! Com as experiências vamos amadurecendo e sabendo bem o que não deve mais ser prioridade nos próximos encontros. Sabemos bem o que não queremos mais nas nossas vidas. Claro que, às vezes, acontece um escorregãozinho e lá estamos nós repetindo alguns erros ou mesmo cometendo outros, mas é normal, afinal quando nos damos conta já estamos envolvidas! De qualquer maneira, acredito que nunca 100% desses erros são repetidos. Nós realmente levamos alguma coisa com o aprendizado dos anos e das passagens das nossas vidas, sabemos bem que por isso ou aquilo não queremos mais passar!

Por Drica

segunda-feira, 2 de março de 2009

Quem tem a resposta?

Eis a pergunta que não quer calar: por que ainda sofremos por amor ou pela falta dele? Eu adoraria saber a resposta e quem a tiver, por favor, me fale como fazer para resolver os problemas do coração.
Há tempos que passo por todos os lados dessa história e a cada dia, quando acho que já estou pronta para enfrentar mais uma batalha, de peito aberto e queixo erguido, me surpreendo em ver que nada mudou muito nos meus últimos relacionamentos. Ou você é vítima ou carrasco; ou ama ou deixa de amar, machuca ou é machucado e, sinceramente, ando farta de tudo isso.
Sempre me considerei otimista quando o assunto é amar, gostar, adorar. Acredito, lá no fundo, que pode dar certo, que vai ser bom, que vai haver respeito, carinho, parceria e entro de cabeça. Idealizo as relações e os parceiros porque acredito que tem que ser assim, que deve haver admiração, confiança, amizade, tesão, cumplicidade. E se não for assim onde fica a graça da história?!
Sinto isso por aqueles que escolhi estar perto, meus amigos, minha família. E porque na hora do amor é tão complicado?!
Os homens que mais gostei foram os que mais me machucaram. Neles apostei minhas fichas e deixei meus medos para trás; comprei a briga, entrei de sola, pois achava que seria mútuo. Talvez tenha sido, talvez não, talvez por um tempo. As respostas, na verdade, eu nunca saberei. Mas as cicatrizes demoram a fechar e outras não fecham jamais.

Andrea Pereira