terça-feira, 25 de agosto de 2009

Usando a própria loucura ...

Paulo Coelho

"Um guerreiro da luz estuda com muito cuidado a posição que pretende conquistar. Por mais difícil que seja o seu objetivo, sempre existe uma maneira de superar os obstáculos. Ele verifica os caminhos alternativos, afia sua espada,e procura encher seu coração da perseverança necessária para enfrentar o desafio. Mas, a medida que avança, o guerreiro se dá conta que existem dificuldades com as quais não contava.

Se ficar esperando o momento ideal, nunca sairá do lugar; vê que será preciso um pouco de loucura para dar um próximo passo.

O guerreiro usa um pouco de loucura. Porque - na guerra e no amor - não é possível prever tudo."

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Sempre é preciso saber quando...

No meu momento "pausa 10 minutos" para meus ouvidos e minha cabeça (as aulas em vídeo..rs..rs...), achei esse texto que já tinha pensado em postar quando li na revista. Paulo Coelho.

"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos – não importa o nome que damos o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração – e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar.

Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa – nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é."

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Não tem desculpa...

Um dia desses minha amiga Márcia me falou: “não tem desculpa nesse mundo que faça com que deixemos de lado o que queremos para nossas vidas, que deixemos de ir atrás da felicidade em prol de outras coisas, pessoas ou “regras” da sociedade. E isso já é mais batido que folhetim de quinta categoria!”

Pois é, verdade. E isso pode envolver várias áreas de nossas vidas: trocar de emprego ou profissão, se separar, viver outro amor, mudar de cidade, país etc. Embora muitas vezes tomar esses tipos de decisões, que venham mudar radicalmente nossas vidas, seja difícil, não há nada que possa impedir a não ser nós mesmos!

Para toda mudança há um risco, mas se não arriscarmos, com certeza, continuaremos infelizes ou vivendo, como diz outra amiga, “aquela vidinha mais ou menos”. Quase sempre outras pessoas estão envolvidas nesse processo e por isso, muitas vezes, nos acomodamos, por falta de coragem , por achar que vamos magoá-las. Mas seja no ambiente de trabalho, em casa, na família, as pessoas envolvidas também acabam por se tornarem infelizes, pois não tem como a felicidade, dedicação, motivação, o companheirismo, amor, enfim, acontecer de um lado só ou bem mais de um lado! Mal ou bem continuar no mesmo lugar, dependendo da situação, é indiretamente magoar! Quando para um a vida está mais ou menos, para o outro também vai estar. E por mais que o outro não contemple e não deseje o mesmo caminho, no fundo, lá na frente, com certeza, será melhor para todo mundo, por que todos tem direito de tentar de novo.

Acho que nada disso é novidade! Mas, às vezes, é bom lembrar! E assim juntando essa conversa com o que aconteceu com a Dedéa, mais ainda penso que o tempo voa, que não há idade certa para nada, e amanhã pode não dar mais para fazermos mil coisas. Mil coisas que nos tragam prazer, alegria, engrandecimento, plenitude, vida!

That´s all folks!

Por Drica

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Olha, você é legal, mas...

Realmente o texto que a Drica postou da Leila Ferreira é demais. O que se faz com essas pessoas? Só respiramos ou mandamos a criatura (seja ele ou ela), como diz uma grande amiga, “catar coquinho no asfalto” seguido de uma pequena frase educada, tipo: “ Vai se F..." ... rs???
Pena que muitas vezes a "tal" educação nos reprima tanto! Eu já perdi ótimas oportunidades de lavar a alma de verdade, de descer do salto, de perder a linha e colocar para fora a raiva, frustração, dor que já senti realmente para fora.
Tenho uma série de filmes que gosto de assistir quando estou realmente triste. São filmes que até me fazem rir de tão patéticas que são as situações com as quais nos deparamos na vida. Os amigos inconvenientes, os invejosos, os medíocres, os problemáticos... Os futuros ex que ficam sem saber se saem do muro ou se continuam te enrolando até achar a próxima vítima... E aí começam com as tais frases idiotas. "Você merece alguém melhor", isso é mortal... Aí só contando até 1 milhão. "Você é o sonho de qualquer um..." Ah tá!!! De todo mundo, mas não dele...(?) E assim vai: "não é o meu momento".Pena que não nos conhecemos antes”. Pelo amor de Deus! Já vou logo avisando: se alguém pensar em me falar alguma das opções acima, desista... Porque não terei o mínimo pudor dessa vez de mandar para PQP! Quem fala o que quer tem que ouvir o que não quer mesmo... e quero que se dane!
Abaixo as babaquices, a perda de tempo, as histórias que não vão dar em nada, estou fora total!!! Chega de entender, de ter consideração e muito menos admiração com quem não tem com a gente. De casamentos que terminam por telefone, por relacionamentos que terminam por e-mails. Onde é que chegamos?!

Andréa :(

Frases que nenhuma mulher gosta de ouvir...

Esperando por notícias da minha cadelinha que está sendo operada, resolvi procurar um texto que li na Marie Claire deste mês, sim por que nessa situação não dá pra concentrar em mais nada, e encontrei este outro da Leila Ferreira. Resolvi então reproduzí-lo aqui, bem cabível!

"Às vezes elas são até bem-intencionadas, ditas sem o menor intuito de desagradar ou ofender. Às vezes. Outras vezes, vêm carregadas de segundas e terceiras intenções. O fato é que certas frases nos tiram do sério. Ficamos sem saber como reagir. Dar uma resposta atravessada? E se não houve ali nenhuma má intenção? Não reagir? Fazer cara de paisagem (ou de lâmpada, como diz uma amiga minha) e ir embora engasgada, imaginando dez respostas que deveria ter dado, mas que só vieram à mente cinco minutos depois?

Algumas são ditas por nossas amigas -com ou sem aspas. Outras, por colegas de trabalho, parentes, aquela conhecida que você encontra uma vez por ano. Ou então por 'eles'. E, onde se lê 'eles', leia-se: o namorado, o marido, o paquera da hora, o homem da vez que está a segundos de deixar de ser o homem da vez -enfim, é uma categoria ampla. Mas não importa a procedência. Venham de quem venham, incomodam profundamente. A lista é gigantesca e cada mulher é capaz de citar seu repertório particular. Mas há frases universalmente indigestas. Vamos a alguns exemplos.

Ditas por elas ou eles:

• É impressão minha ou você engordou um pouquinho?
• Por que que você cortou o cabelo? Estava lindo!...
• Você vai com esta roupa?!
• Você deve ter sido linda.
• Quer tentar experimentar um tamanho maior?
• Você já fez plástica?
• Vi seu namorado ontem... (reticências prolongadas)
• Este é seu pai?
• Este é seu filho?
• Vocês ainda estão juntos?
• Você ainda está sozinha?
• Por que vocês se separaram?
• Parecia que vocês se davam tão bem...
• E aí, TIA (com maiúsculas), vai deixar um cafezinho?
• Meu irmão te achou super gente boa.
• Meu amigo te achou superinteligente.
• Você tem um ROSTO (com maiúsculas) lindo.
• Você só precisa perder uns cinco quilos.
• Encontrei seu ex ontem. Ele está ótimo!
• E você? Já está com alguém?

Ditas por eles :

• Eu ia te ligar. Acabou a bateria.
• Que pena que você não apareceu antes na minha vida.
• Eu adoro você como amiga.
• Você merece um cara melhor.
• Aconteceu tudo muito rápido entre a gente. Acho melhor dar um tempo.
• O problema não é com você, querida. É comigo.
• Como é mesmo o nome daquela sua amiga?

UMA SUGESTÃO: cada vez que ouvir uma dessas provocações, conte até 150. Depois faça um daqueles exercícios de respiração que aprendeu na aula de yoga. Se der, medite por 30 segundos ali mesmo, na frente do (da) inconveniente. Por fim, saia com aquele ar de quem não se deixa abalar por uma bobagem qualquer. E, se a resposta que o (a) infeliz merecia ficar atravessada na garganta, não se preocupe: tome um espumante bem geladinho que passa. Afinal, a vida é importante demais pra ser levada a sério, já dizia Oscar Wilde. E aquele sabia das coisas. Ah, se sabia... "

Leila Ferreira é jornalista, apresentadora de TV e autora do livro 'Mulheres - Por que Será que Elas...', da Editora Globo

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Cante, chore, dance...e ria!


Este relato já estava escrito faz algum tempo. Em homenagem a minha querida amiga Dedéa, que ficou doentinha esses dias, resolvi postá-lo agora...


Quero falar de coisas boas mais uma vez. Vamos lá, esse é O Segredo! O fim de semana foi muito melhor do que eu esperava, mais uma vez alguém lá em cima, com certeza, deu uma forcinha. Mas antes do final de semana, na quinta-feira, como eu havia falado, nós fomos assistir A Era do Gelo 3, em 3 D. Dedéa me deu uma baita força para que eu não me enclausurasse e sim, tentasse me divertir. O filme é ótimo e em 3D foi, realmente, pura diversão. Sid e Scrat são uns espetáculos!

E nós rimos! Tem coisa melhor em um momento em que só se pensa em chorar?
Temos que chorar sim, chorar tudo, mas hoje....

... continuo querendo falar de coisas boas: depois fomos jantar no Odorico.Fazia tempo que eu não ia por ali, estava bem legal e mais uma vez o papo foi agradável e tranquilizador. Eu saí de lá renovada para continuar meus estudos no dia seguinte, sei que foi uma pausa merecida e necessária!
Astral melhor, pensamentos positivos, força para me cuidar, tudo isso me impulsionou para continuar firme nos objetivos. E não é que fomos convidadas para uma festa junina? Na verdade, era o aniversário de um professor. Sabe aquele filme Yes Man, com Jim Carrey? Eu não vi, mas nos últimos meses ouvi muito a Dedéa falar sobre isso: devemos dizer sim para todas as coisas que sabemos que podem ser boas, mas que, às vezes, por não estarmos tão bem, achamos melhor ficar em casa. Pois é, e eu nem gosto de festas juninas! Mas por que não dizer sim, participar, prestigiar o convite, estreitar as amizades, conhecer gente, cantar, dançar? Eu até que gostei de colocar o chapéu de caipira!

E nós cantamos e dançamos! Tem coisa melhor em um momento em que só se pensava em ficar em casa?

O domingo começou preguiçoso, mas lá fui eu para os vídeos de Constitucional! Fiquei entretida até o começo da noite, quando resolvemos ir mais uma vez ao cinema, sem muita pretensão quanto ao filme, meio sem hora, sem planejamento. Compramos o ingresso e fomos fazer um lanchinho em um dos restaurantes do espaço do cinema, uma delícia de lugar. Tivemos a companhia da Ale, amiga dela que eu não via há algum tempo. Depois dos saborosos waffles e de colocarmos o papo em dia, entramos em Enquanto o Sol Não Vem, filme francês escrito, dirigido e protagonizado por Agnès Jaoui. Começou lento, tímido e, de repente, tornou-se interessante, engraçado (cenas hilárias!) e muito reflexivo. Mais uma vez, nós rimos! E terminamos o nosso domingo papeando sobre as mensagens interessantes que o filme nos passou. E, claro, com uma merecida cervejinha!
Ps: ontem fui deixar um recado de parabéns no Orkut da Lu, uma amiga de Brasília, e vi essa frase no status dela. Por isso comecei a escrever este texto.

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche." – Arnaldo Jabor.
E ria muito, Jabor!

Por Drica

domingo, 2 de agosto de 2009

Eu, Sampa e café!

Desde que recomecei a voar há 3 anos, passo muitos dos meus dias em SP. E aos pucos fui criando meus hábitos por aqui; um deles é de frequentar uma deliciosa padaria perto do apê que divido com minhas amigas também comissárias. Já fui lá muitas vezes com meus pais, meus amigos e amigas. Mas hoje o assunto da mesa ao lado tirou minha concentração dos estudos por completo... rs!
A conversa era entre dois caras que passaram horas falando mal das mulheres e dos relacionamentos do passado. Por mais que tentasse me concentrar no que estava planejando fazer, não dava para não escutar as lamúrias da mesa ao lado. Era um tal de mulher é isso, é aquilo, que me dava ate vontade de rir.Aí a gente descobre que anda difícil para todo mundo quando o assunto é relacionamento. Que todos temos as mesmas esperanças e frustrações, raiva e amor. Que somos sonhadores, esperançosos... medrosos... Que amar é um sentimento que nos leva às nuvens de vez em quando, e que com a mesma rapidez também pode nos deixar cair num poço sem fim. Eles estavam desiludidos... Vivendo suas mágoas naquele momento. Tentando entender o porquê disso ou aquilo. Vivendo o mesmo que já senti algumas vezes... Fazendo perguntas do que muitas vezes nem imaginamos as respostas.
Por Andréa