segunda-feira, 2 de março de 2009

Quem tem a resposta?

Eis a pergunta que não quer calar: por que ainda sofremos por amor ou pela falta dele? Eu adoraria saber a resposta e quem a tiver, por favor, me fale como fazer para resolver os problemas do coração.
Há tempos que passo por todos os lados dessa história e a cada dia, quando acho que já estou pronta para enfrentar mais uma batalha, de peito aberto e queixo erguido, me surpreendo em ver que nada mudou muito nos meus últimos relacionamentos. Ou você é vítima ou carrasco; ou ama ou deixa de amar, machuca ou é machucado e, sinceramente, ando farta de tudo isso.
Sempre me considerei otimista quando o assunto é amar, gostar, adorar. Acredito, lá no fundo, que pode dar certo, que vai ser bom, que vai haver respeito, carinho, parceria e entro de cabeça. Idealizo as relações e os parceiros porque acredito que tem que ser assim, que deve haver admiração, confiança, amizade, tesão, cumplicidade. E se não for assim onde fica a graça da história?!
Sinto isso por aqueles que escolhi estar perto, meus amigos, minha família. E porque na hora do amor é tão complicado?!
Os homens que mais gostei foram os que mais me machucaram. Neles apostei minhas fichas e deixei meus medos para trás; comprei a briga, entrei de sola, pois achava que seria mútuo. Talvez tenha sido, talvez não, talvez por um tempo. As respostas, na verdade, eu nunca saberei. Mas as cicatrizes demoram a fechar e outras não fecham jamais.

Andrea Pereira

Um comentário:

  1. Pergunto-me, também, por que não conseguimos ser mais racionais quanto ao amor. Sempre vira uma tragicomédia onde cada um assume um determinado personagem. Às vezes durante a relação inteira, às vezes trocam de papéis... acredito que tudo é uma questão de escolha e ajuste. Necessariamente, nessa ordem. Vc escolhe estar com aquela pessoa e ir até o fim com ela. Quando escolhe o botão do "vale o esforço", daí vc vai se ajustando... e a pessoa, conseqüentemente, ajusta-se à vc (ou não, depende da escolha dela). Mas, já nos ensinou Lulu Santos que "nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia" e Humberto Gessinger (Engenheiros do Hawaii) que nos diz:
    "Às vezes tudo, às vezes nada
    Às vezes tudo ou nada, às vezes 50%
    Às vezes a todo momento, às vezes nunca
    Como tudo na vida, não é sempre".

    Não é sempre. Na real, nada é pra sempre. E tudo é lição de vida. Disseram-me que as pessoas passam nas nossas vidas (por um breve ou longo momento) pra nos ensinar coisas. Algumas resolvem ficar até o fim da vida, outras não.

    Bom, não respondi nada, mas eu acredito que é isso mesmo. Já que não há regras, não há fórmulas e, por isso, talvez não haja respostas gerais, só divagações e reflexões como esta que acabei de fazer... rss... =)))

    Adorei seu texto, Andrea. (^_^)

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